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Congresso em Foco
5/6/2008 | Atualizado às 16:49
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou há pouco que o “governo é contra” o projeto que reduz de 80% para 50% a área de reserva na Amazônia Legal. De acordo com o Código Florestal, a área de reserva legal nessas regiões deve ser de 80% da propriedade rural. O proprietário conta com 20% para utilizar em atividades produtivas.
Aproveitando as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, o ministro foi à Câmara e anunciou a criação de três novas reservas ambientais na Amazônia, que totalizam 2,6 milhões de hectares.
Minc também destacou que o presidente Lula determinou a criação de um grupo para a criação do Fundo Amazônia, que atuará na preservação da floresta. Segundo Minc, apesar de o fundo receber investimentos de estrangeiros, ele será “autônomo e soberano”.
O ministro pediu apoio para o projeto de criação da Guarda Nacional Ambiental, que ainda será enviado ao Congresso. Além disso, adiantou que a expectativa é concluir até o próximo ano o Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE) da Amazônia.
Minc, que fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV nesta noite sobre a necessidade de se evitar incêndios nesta época do ano, também ressaltou a necessidade de modernização da atividade madeireira, para que as árvores extraídas tenham certificado.
Lula
Por sua vez, o presidente Lula comparou hoje a Amazônia a um "vidro de água benta". Isso porque, segundo a avaliação do petista, "todo mundo que acha que pode meter o dedo".
"Nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras sobre o que tem de fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta. O território é nosso. Mas os benefícios que estamos fazendo lá queremos compartilhar com humanidade pois queremos que todos respirem o ar verde produzido por nossas florestas." (Rodolfo Torres)
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