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Congresso em Foco
14/11/2007 | Atualizado às 14:16
Dois meses depois da absolvição no Plenário da acusação de ter tido contas pessoais pagas por um lobista, o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), enfrenta hoje (14) mais um dia decisivo no Conselho de Ética da Casa.
Além do parecer de Jefferson Péres (PDT-AM) que será apresentado hoje a partir das 14h no colegiado, o senador João Pedro (PT-AM) confirmou ao Congresso em Foco que também irá apresentar nesta quarta-feira o relatório final sobre o processo em que Renan é acusado de beneficiar uma cervejaria no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O favorecimento teria ocorrido depois que a empresa adquiriu uma fábrica de seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço acima do praticado no mercado.
Ontem (13), a representação encaminhada ao Conselho de Ética da Câmara para investigar a participação de Olavo nesse episódio foi arquivada. O relator da ação, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), concluiu que não há elementos suficientes para a perda do mandato do deputado.
Após receber documentos da Polícia Federal e do INSS, o senador João Pedro passou a tarde de ontem em reunião com a equipe técnica para avaliar o conteúdo da documentação.
A apresentação do seu parecer será feita a partir das 14h no Conselho de Ética do Senado. Isso será feito logo após a leitura do relatório do senador Jefferson Péres em que Renan é acusado de usar laranjas para a compra de veículos de comunicação em Alagoas.
Apesar de não antecipar o conteúdo do seu parecer, Péres diz que ao longo da investigação encontrou indícios da participação do presidente licenciado do Senado no episódio.
"Indícios houve. Resta saber a gravidade desses indícios", afirmou o relator. "Só falta fazer a conclusão", acrescentou.
Terceiro parecer
A expectativa, até o início da semana, era que o parecer do terceiro processo no qual Renan é acusado de ter montado um esquema de propina para desviar recursos de ministérios comandados pelo PMDB fosse entregue também nesta quarta-feira.
Mas o relator do processo, o senador Almeida Lima (PMDB-SE), ainda não confirmou se concluiu o seu parecer sobre o assunto. Ontem, no entanto, Lima disse para a reportagem não ter encontrado nada que possa incriminar Renan. “Não é que não existam provas, não existem fatos”, afirmou. (Erich Decat)
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