Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
30/10/2007 | Atualizado às 22:59
Em reunião encerrada agora há pouco no Palácio do Planalto, a cúpula do governo e líderes da base aliada formularam proposta para garantir a aprovação da Emenda 29, a chamada “Emenda da Saúde”, que define limites mínimos de investimento na área. Ficou decidido no encontro que R$ 23 bilhões serão destinados para a saúde nos próximos quatro anos, de forma progressiva a cada ano. A proposta consiste no repasse de R$ 3,6 bilhões no ano que vem, R$ 4,4 bilhões em 2009, R$ 6 bilhões em 2010 e R$ 9 bilhões no ano seguinte, quando o presidente da República já não mais será Luiz Inácio Lula da Silva.
Participaram da reunião o presidente interino da República, Arlindo Chinaglia (PT-SP), os ministros Guido Mantega (Fazenda), Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) e José Gomes Temporão (Saúde), além dos deputados José Múcio (PTB-PE), líder do governo na Câmara, e Henrique Fontana (PT-RS), vice-líder. A Emenda 29 deve ser votada amanhã (31) na Câmara.
O governo sinalizou ainda que pode promover a redução da alíquota da CPMF já em 2011, saindo dos atuais 0,38% para 0,28% - ou seja, 0,10% a menos do que está previsto no texto original da PEC da CPMF, que prorroga a cobrança do imposto por mais quatro anos.
CPMF
Hoje (30) foi um dia duro para o governo no Congresso, que teve a saúde como pauta do dia (CPMF e Emenda 29). No primeiro dia da série de debates sobre a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, técnicos da área tributária fizeram firmes críticas à proposta de prorrogação da cobrança do tributo e à alta carga tributária brasileira. (leia mais)
Amanhã, líderes do PSDB deverão almoçar com o ministro Guido Mantega (Fazenda), e discutirão as propostas que o Planalto apresentará para garantir a aprovação da PEC da CPMF. O partido é considerado determinante para que o governo obtenha os 49 votos no Senado necessários para a aprovação, mas o diálogo entre as duas partes foi abalado hoje: o vazamento para a imprensa de informações sobre tais propostas irritou os senadores tucanos, como demonstrou o líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM), ao Congresso em Foco. (Fábio Góis)
Temas
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
AGENDA DO SENADO
Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais
A revolução dos bichos
Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
Análise de Processos
Conselho de Ética da Câmara analisa abertura de 12 novos processos