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Congresso em Foco
18/9/2007 | Atualizado às 17:39
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) pediu há pouco, na tribuna do Senado, o afastamento do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na semana passada, o peemedebista foi absolvido da acusação de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Renan ainda responde a duas acusações no Conselho de Ética: ter favorecido uma cervejaria junto ao INSS e à Receita Federal e ter usado laranjas para comprar empresas de comunicação em Alagoas.
A Mesa Diretora ainda pode encaminhar a quarta representação contra Renan, que o acusa de ser beneficiário de um suposto esquema de desvio de verbas em ministérios controlados pelo PMDB.
Mercadante propôs que a reunião de amanhã do Conselho de Ética, que trata da segunda representação contra Renan, fosse adiada. O petista defende que todas as representações restantes devem ser votadas em conjunto. “Nós estamos julgando um senador, e não quatro representações separadas”, explica.
Para Mercadante, somente esse julgamento único poderá dar uma visão geral da situação do atual presidente do Senado. Ele ainda afirma que se cada representação for votada em separado, ele vai continuar se abstendo, até que possa ter uma conclusão integral do processo. Só então, ele dará o seu “voto de mérito” em que terá um julgamento terminativo do processo.
Fim das sessões secretas
A absolvição de Renan em uma sessão secreta desgastou a imagem do Senado perante à opinião pública. Esta foi a análise de diversos parlamentares, que pedem para que todas as votações que tratam de perda de mandato sejam analisadas em sessões abertas.
A pressão é tanta que deputados decidiram relançar hoje a frente parlamentar pelo voto aberto. Na sessão secreta do Senado da semana passada, um grupo de deputados entrou com um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso à sessão dos senadores.
O senador Sérgio Zambiazzi (PTB-RS) afirmou que já possui a assinatura de todos os líderes para votar, em regime de urgência, a proposta que defende sessões abertas para votar pedidos de cassações de mandato. O relator da proposta no Senado é o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE).
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) reiterou a proposta. “É inconcebível ter uma sessão como aquela, em que qualquer especulação pode ser publicada”, declara. “Não é possível ter uma votação onde 43 senadores anunciam uma posição e o painel demonstra um resultado diferente”, complementou. (Camilla Shinoda e Rodolfo Torres)
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