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Congresso em Foco
4/9/2007 17:49
Logo após o discurso do presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), propôs um cronograma de votação para o processo de cassação contra o senador alagoano. Ele foi acompanhado por outros três líderes partidários: senadora Ideli Salvatti (PT-SC), José Agripino Maia (DEM-RN) e Renato Casagrande (PSB-ES).
A idéia é que o Conselho de Ética vote amanhã pela manhã o parecer de Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), relatores da primeira representação contra Renan. À tarde, a decisão seria verificada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A parte contrariada poderia recorrer até terça-feira (11), quando o processo seria analisado pela Mesa Diretora e encaminhando para votação secreta em Plenário.
"Nós não temos mais como prolongar isso", argumentou o senador Arthur Virgílio. A senadora Ideli Salvati complementou: “Não há, do nosso ponto de vista, nada que possa ser acrescentado para mudar a opinião dos senadores. Temos conversado muito e todos nós queremos que esse episódio seja encerrado e que o Senado possa trabalhar sem essa pressão”.
Os senadores Renato Casagrande (PSB-ES), relator da primeira representação do Psol contra Renan, e Romeu Tuma (DEM-SP), corregedor da Casa, reforçaram que a votação no Conselho de Ética deve acontecer amanhã pela manhã, mas acham que a decisão da CCJ deve ser tomada pelo presidente da comissão. “Não tem o que discutir mais. Já temos uma decisão. Amanhã se vota o caso. Agora quanto a CCJ, temos que respeitar a decisão do presidente da comissão”, afirmou Tuma.
Logo após a discussão, o senador José Agripino Maia confirmou com o presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), que não haverá problemas em convocar uma sessão especial da comissão para apreciar o caso. (Soraia Costa e Camila Shinoda)
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