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Renan nega que servidor tenha sofrido pressão

Congresso em Foco

29/8/2007 | Atualizado às 22:05

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O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou hoje (29) como “equívoco” o episódio envolvendo o secretário-geral adjunto da Mesa do Senado, Marcos Santi. Em depoimento a senadores, Santi alegou sofrer “pressão psicológica” para emitir um parecer pela votação secreta do relatório do Conselho de Ética do Senado. (leia mais)

“É um equívoco parecido com aquele que diz que eu mudei o Imposto de Renda, é um equívoco parecido com aquele que eu tinha comprado bens e imóvel através de laranjas, é um equívoco parecido com os outros equívocos que foram divulgados e logo foram negados com provas contrárias”, afirmou Renan. 

“Quem me conhece sabe que eu jamais permitiria que alguém fosse pressionado”, complementou. Renan voltou a classificar o processo de “esquizofrênico”, e ressaltou que “não pediu parecer a ninguém”. 

O senador alagoano, pivô de uma crise que se estende por três meses no Senado, também defendeu a votação secreta amanhã no Conselho de Ética. Para ele, a Constituição determina que assim seja procedido. Segundo Renan, os senadores vão decidir de acordo com as provas e de acordo com as suas consciências.

Carta enviada à Mesa

Da cadeira de presidente do Senado, Renan leu a carta enviada pelo servidor à Mesa. Em dois parágrafos, ele pede sua dispensa e nega ter concedido entrevista “a qualquer veículo de comunicação”.

“Solicito a Vossa Excelência, à Secretaria Geral da Mesa, que encaminhe ao excelentíssimo senhor presidente do Senado Federal a minha solicitação de dispensa em caráter irrevogável em função comissionada na Secretaria Geral da Mesa adjunto.

Esclareço por oportuno que em momento algum concedi entrevista a qualquer veículo de comunicação. O que pode ser comprovado com as formas mais desencontradas com que os diferentes órgãos de comunicação têm divulgado este assunto.”

Comportamento

Renan também relembrou o seu comportamento durante todo o processo. De acordo com ele, o fato de ter passado o comando da investigação para o senador Tião Viana (PT-AC) demonstrou “absoluta isenção com o aprofundamento da investigação”. Renan também relembrou que pediu para que o Ministério Público o investigasse, para que ele pudesse “comprovadamente apresentar as provas da verdade, fazendo a inversão do ônus da prova e fazendo a 'prova contrária', que é uma coisa condenada desde o direito romano”.

O peemedebista alagoano  ressaltou que abriu mão de todos os seus sigilos perante o Senado. “Nunca permiti que utilizassem a máquina do Senado Federal para beneficiar ninguém, muito menos o seu presidente”.

“Mesmo sendo vítima do excesso da democracia, eu continuarei defendendo com toda a ênfase a democracia como o melhor regime de governo”.

Em defesa do voto aberto

O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), afirmou que a recomendação do seu partido é de que o voto amanhã seja aberto. Por sua vez, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) voltou a defender o afastamento de Renan da presidência do Senado. “Esta Casa está virando uma verdadeira bagunça”, disparou.

Outro que defendeu o voto aberto foi o senador José Nery (Psol-PA). O parlamentar pediu para que Renan “respeitar os loucos”, numa referência ao fato do presidente do Senado classificar o processo como “esquizofrênico”. (Rodolfo Torres)

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