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Junho: PT vai de Dilma e Temer. PSDB, com Serra e Índio

Congresso em Foco

25/12/2010 13:07

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Rudolfo Lago 
Com as convenções partidárias, a campanha presidencial ganha contornos oficiais. As duas principais candidaturas à Presidência vivem momentos diferentes. De forma tranquila, o PT escolhe Dilma Rousseff candidata à Presidência, e o PMDB elege o deputado Michel Temer (SP) seu vice. Entre o DEM e o PSDB, porém, a situação é bem distinta. Os tucanos tentam empurrar o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) numa chapa pura que não é aceita pelo DEM. No último dia previsto no calendário eleitoral, os dois partidos negociam nas últimas horas uma solução: Alvaro Dias deixa de ser o vice e em seu lugar o DEM impõe à aliança o nome do novato deputado carioca Índio da Costa, que fará companhia a Serra na chapa que acabará derrotada nas eleições presidenciais.
 
O aumento salarial dos parlamentares de 62%, autoconcedido em dezembro, foi um segundo capítulo. Antes, os deputados já haviam preparado o terreno conquistando os servidores da Câmara com um gordo aumento. Em junho, sem alarde, o Congresso aprovou projeto que concedeu aumento de até 40% para os servidores da Câmara.O plano de carreira adicionava um prêmio ao servidor por requisito exigido no próprio concurso que o aprovou. Um veto do presidente negou à Câmara a possibilidade de conceder aumentos sem necessidade de lei, prerrogativa que constava do texto original.No final do mês, o Senado também aprova plano de carreira para seus servidores. O aumento previsto na folha implicará uma elevação de R$ 646 milhões no orçamento do Senado.
 
Servidores da Câmara terão aumento de até 40%
 
Plano premia servidor por requisito exigido em concurso
 
Secretário da Câmara abre mão de 'cheque em branco'
 
Como tramitou plano de carreira da Câmara
 
Cargos de natureza especial terão aumento de 33%
 
Lula sanciona parcialmente plano de carreira da Câmara
 
Senado aprova plano de carreira de R$ 464 milhões
 
O Congresso em Foco revela mais um esquema de corrupção na Câmara. Servidores vendem vagas de garçom, copeiro e outros serviços terceirizados.
 
Câmara apura esquema de venda de vaga de garçom 
 
Copeira confessa desvio de função e depois recua
 
Encarregada prefere silêncio e outros acusados negam denúncias 
 
Na esteira da crise do mensalão de Brasília, a deputada Eurides Brito, aquela que foi flagrada nos vídeos colocando uma grande quantidade de dinheiro numa bolsa imensa, foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios por improbidade administrativa. A condenação diz respeito a irregularidades cometidas por ela quando era secretária de Educação no governo de Joaquim Roriz, entre 1999 e 2002. No dia 22, Eurides se tornaria a única deputada distrital cassada pelo envolvimento no escândalo. E o Ministério Público do Distrito Federal abria processo contra outros dois envolvidos no escândalo, os procuradores Leonardo Bandarra, e Deborah Guerner, que acabariam punidos em dezembro.
 
Nos jornais: Eurides Brito condenada por improbidade
 
Cassada Eurides Brito, a deputada da bolsa
 
Conselho abre processo contra procurador-geral do DF
 
Um escândalo estoura na campanha de Dilma Rousseff à Presidência. Segundo a revista Veja, parte dos envolvidos na campanha de Dilma teria se articulado para comprar um dossiê com informações fiscais contra o candidato do PSDB, José Serra, sua família e outros integrantes do PSDB. No centro do escândalo, os jornalistas Luiz Lanzetta, da empresa Lanza, contratada para prestar assessoria a Dilma, e Amauri Ribeiro, que seria o autor do dossiê. Envolvido nas acusações, Lanzetta deixa a equipe de Dilma.
 
Nos jornais: pivô do dossiê deixa campanha de Dilma
 
No governo, outro escândalo tira da Secretaria Nacional de Justiça o delegado Romeu Tuma Jr. Investigação da Polícia Federal apontava indícios de envolvimento de Tuma Jr. com  o contrabandista Li Kwok Kwen, o Paulo Li, da máfia chinesa. Por conta dos indícios, o delegado é exonerado pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
 
Tuma Jr. é exonerado da Secretaria Nacional de Justiça
 
A candidatura de Dilma, porém, começa a seguir firme rumo à vitória. No dia 12 de junho, a convenção do PMDB ignora a minoria que queria uma candidatura própria do ex-governador do Paraná Roberto Requião e, por ampla maioria, aprova a aliança com o PT e escolhe o deputado Michel Temer (SP) como o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma. Um dia depois, é a própria Dilma que é consagrada na convenção do PT. E promete: "Governaremos para todos, sem exceção". Resultado dos movimentos de junho, Dilma passa Serra nas pesquisas eleitorais. Para completar, a candidatura de José Serra é ratificada com uma grande confusão. O PSDB escolhe o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) como vice de Serra. Não consultado, o DEM reage duramente, e ameaça sair da aliança. Na última hora, para evitar a crise, Alvaro Dias é substituído pelo deputado Índio da Costa (DEM-RJ).
 
Por ampla maioria, PMDB escolhe Temer como vice de Dilma
 
Dilma: 'Governaremos para todos, sem exceção'
 
Dilma ultrapassa Serra: 40% contra 35%
 
Jefferson anuncia que Alvaro Dias será vice de Serra
 
DEM se recusa a aceitar Dias como vice de Serra
 
DEM adia início da convenção para discutir com tucanos nome do vice
 
Índio da Costa será o vice de José Serra
 
DEM aprova aliança e Índio como vice de Serra
 
A aliança PT/PMDB provoca sequelas regionais. Uma das mais graves delas é no Maranhão, onde o PT tem dificuldades em aceitar a união com seu inimigo histórico, José Sarney, do PMDB. Em protesto contra essa união, o deputado Domingos Dutra (PT-DF) faz greve de fome no plenário da Câmara.
 
Petista continua em greve de fome por aliança no Maranhão
 
Aprovada pelo Congresso, a Lei da Ficha Limpa é sancionada sem vetos pelo presidente Lula, e publicada no Diário Oficial no dia 7 de junho. E, no dia 10 de junho, o Tribunal Superior Eleitoral decide que a Lei da Ficha Limpa valia para as eleições de outubro deste ano. Levantamento do Congresso em Foco mostrava que, no período em que tramitou a lei no Congresso, o STF abriu 85 novos processos contra parlamentares. Nove senadores e 48 deputados respondem aos processos.
 
Diário Oficial traz Lei da Ficha Limpa; veja a íntegra
 
TSE: ficha limpa vale para as eleições deste ano
 
STF abre 85 novos processos contra parlamentares
 
Exclusivo: os novos parlamentares processados
 
O que dizem os parlamentares
 
Quase metade da bancada do Norte processada no STF
 
Paraná, o campeão de processos no Sul
 
No Nordeste, maior número de processos é em Alagoas
 
Goiás lidera processos no Centro-Oeste
 
No Sudeste, campeões são Chiarelli e Camarinha
 
PMDB tem a maior bancada de enrolados na Justiça
 
Exclusivo: todos os parlamentares processados no STF
 
Na Câmara, o deputado Aldo Rebelo apresentava, no dia 8 de junho, seu polêmico projeto para o novo Código Florestal. Contestado pelos ambientalistas e apoiado pelos ruralistas, o projeto vira o ano sem aprovação do Congresso.
 
Aldo Rebelo dispensa pequenos de reserva legal
 
Código Florestal: relator dá mais poder aos estados
 
Aldo propõe moratória para multas por desmatamento
 
Marina: alterações no Código Florestal atendem a interesses espúrios
 
Aldo anuncia mudanças no relatório do Código Florestal
 
Na Copa do Mundo, a seleção de Dunga seria um fiasco. Mas um brasileiro faria sucesso. No final da primeira quinzena de junho, o tema líder na lista mundial do Twitter era a frase "Cala a boca, Galvão". Alguns inventaram uma história comovente para gozar da cara do locutor esportivo da TV Globo. Fizeram um caprichado vídeo que falava sobre a ameaça de extinção de um certo "pássaro Galvão", e convenceram o mundo que não fala português que "Cala a boca, Galvão" queria dizer, em inglês, "Save the Galvão birds" (Salve o pássaro Galvão). Resultado, o mundo inteiro começou a mandar o apresentador calar a boca.
 
Antes do Brasil, Galvão Bueno já ganhou a Copa
 
O Senado aprova o Estatuto da Igualdade Racial. Mas o sistema de cotas para o acesso às universidades fica eliminado do texto.
 
Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial
 
O Congresso em Foco revela uma disputa judicial em torno de uma TV no Amapá. Ao site, Geraldo Magela Fernandes da Rocha revela ter sido laranja do líder do governo Romero Jucá na TV Caburaí. E reivindica na Justiça a propriedade da emissora.
 
TV de filho de Romero Jucá está à venda

Leia toda a retrospectiva de 2010
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