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Congresso em Foco
5/8/2010 23:06
Rudolfo Lago
Terminado o primeiro bloco do debate entre os candidatos à Presidência, na TV Band, a polarização da disputa entre Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB, começou a ficar evidente. O debate começou cordial e foi esquentando à medida em que os dois candidatos que lideram a disputa começaram a se enfrentar. No meio entre os dois, Marina Silva, do PV, tentou pontuar diferenças. E Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, numa posição de franco-atirador, foi o responsável pelas divergências maiores e pelas posições mais duras.
Após a apresentação do tema musical que a Band usa desde seus primeiros debates na eleição para governador de São Paulo em 1982, pela Orquestra Bachiana do Sesi, sob a regência do maestro João Carlos Martins, todos os candidatos responderam a uma mesma pergunta formulada pela produção a partir de perguntas enviadas pelos internautas. A produção pedia que os candidatos escolhessem entre saúde, educação e segurança qual seria a sua prioridade, e o que faria primeiro para atacar o problema".
Plínio, o primeiro a responder, marcou o que acabou repetido por todos com exceção de Marina (que elegeu saúde como prioridade): "Primeiro, os três", respondeu Plínio. "O problema é de desigualdade social. O Psol defende mudanças radicais", completou. Marina, que respondeu em seguida, disse que privilegiará a saúde. "Milhões de brasileiros continuam esperando nas filas dos hospitais como indigentes. Eu sei o que é esperar na fila como indigente", disse ela. "Saúde, educação e segurança são como três órgãos do corpo humano. Os três são indispensáveis", afirmou Serra, que prometeu a criação de um milhão de vagas no ensino técnico.
Dilma não conseguiu completar a sua resposta. Alongou-se e foi interrompida. Acabou tendo uma ajuda de Serra em seguida. Na primeira seção de perguntas de candidato para candidato, ele fez uma pergunta a ela sobre o mesmo tema. Dilma agradeceu e completou expondo suas ideias sobre saúde, como ampliar o Programa Brasil Sorridente, e sobre segurança, quando disse que ampliará o sistema de unidades pacificadoras da polícia, que já começaram no Rio de Janeiro. Na educação, ênfase na educação profisisonal.
Marina, ao perguntar para Serra, pontuou que PT e PSDB governaram por 16 anos e não foram capazes de atacar de fato os principais problemas para o país. Plínio colocou temas radicais de esquerda para Dilma. Perguntou a ela se concordava com a ideia de limitar as propriedades no máximo em mil hectares, com a redução da jornada de trabalho para 40 horas e anistia para os desmatadores. Dos três, Dilma só se mostrou contrária à anistia aos desmatadores.
Ao final, Dilma voltou a perguntar para Serra, e questionou o desemprego havido no governo Fernando Henrique Cardoso. "Prefiro não fazer política olhando para o retrovisor", respondeu Serra. E atacou: "Como é que o Brasil vai crescer de uma maneira sólida quando, depois dos oito anos de governo, dos 20 aeroportos do Brasil, 19 estão engarrafados. Com os portos entre os piores do mundo e as estradas em péssimas condições".
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