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Juca Ferreira explica reclamações com imprensa

Congresso em Foco

1/12/2009 18:44

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Rudolfo Lago

O ministro da Culura, Juca Ferreira, emitiu hoje (1) à tarde nota em que busca explicar as críticas que fez à imprensa na semana passada, depois da divulgação de um panfleto do ministério, pedindo votos para 336 parlamentares que apoiam projetos ligados ao setor. O panfleto foi distribuído durante uma discussão na Câmara sobre o projeto do vale-cultura. Na ocasião, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, reagiu, dizendo que o panfleto configurava propaganda eleitoral fora de hora e exigindo a punição de todos os envolvidos. Um dia depois do episódio, Juca Ferreira deu uma resposta ríspida a jornalistas que o abordaram no Rio de Janeiro. "Meu pinto, meu estômago, meu coração e meu cérebro são uma linha só. Não são fragmentados. Fui desrespeitado pela imprensa que reverberou sem investigar e por dois ou três deputados", disse, na ocasião, o ministro.

Na nota divulgada hoje, o ministro da Cultura afirma que não pretendia atacar toda a imprensa. Respondia apenas a um jornalista que, segundo ele, o abordara de forma inconveniente, fazendo, "em vez de entrevista, acusações reiteradas, embaladas na forma de pergunta". Juca Ferreira disse que, então, reagiu a essa abordagem. "Desrespeitado, retruquei", diz ele. Ao final, ele emenda: "Reconheço que a resposta foi (...) intempestiva. Minha indignação, ainda que legítima, permitiu sua descontextualização. Por isso, me penitencio".

Leia a íntegra da nota do ministro da Cultura:

Nota de Esclarecimento

Ministro Juca Ferreira fala a respeito de sua relação com a imprensa

Quero deixar clara, se ainda não está, a minha relação com a imprensa.
Um contato com jornalistas na semana passada, no Rio de Janeiro, acabou gerando uma situação de evidente desrespeito para comigo. Um dos jornalistas assumiu postura muito diferente da situação de pressão própria do exercício da imprensa, à qual estou acostumado. O que surgiu então, em vez de entrevista, foram acusações reiteradas, embaladas na forma de pergunta - comportamento que até mesmo jornalistas críticos a mim nesse episódio detectaram, reconheceram como descabido e condenaram explicitamente.

Desrespeitado, retruquei. Fui, entretanto, infeliz na minha manifestação. Esta passou a impressão de que eu estava generalizando minha indignação para com a imprensa toda. Deixo claro: não tive qualquer intenção de generalizar, e nem generalizei. Não é esta a opinião que tenho sobre esta instituição. Sei de sua fundamental importância para a consolidação da nossa democracia. Sempre mantive relação franca e respeitosa com os órgãos de comunicação e com os jornalistas. Esta é minha história política.

Reconheço que a resposta - fruto da indignação frente às injustas acusações de que estaria fazendo campanha eleitoral e mau uso do dinheiro público - foi intempestiva. Minha indignação, ainda que legítima, permitiu sua descontextualização. Por isto me penitencio.
Lembro, entretanto, dois fatos que repõem a questão do folder, objeto da polêmica, nos seus devidos eixos: um, que os parlamentares do Congresso Nacional haviam recebido antecipadamente uma cópia do folder; dois, que ele já havia sido distribuído na Câmara, no Dia Nacional da Cultura (5 de novembro), data em que não gerou qualquer tipo de manifestação de descontentamento. Concluindo: o folder foi usado como pretexto para não discutir um projeto que, indiscutivelmente, vai beneficiar milhões de brasileiros - o Vale-Cultura.

Juca Ferreira

Ministro de Estado da Cultura

Leia também:

Ministro da Cultura critica oposição e imprensa
Ministério da Cultura admite que imprimiu panfleto
Mais de 300 deputados poderão ser processados

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