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Congresso em Foco
10/3/2009 16:01
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta terça-feira (10) que encaminhou à direção da Polícia Federal (PF) o pedido para que os supostos grampos contra o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) sejam investigadas. O pedido foi encaminhado ontem a Tarso pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Conforme destacou o ministro, “é absolutamente inadimissível” que um parlamentar tenha sua vida privada vasculhada. Conforme avaliou, as escutas telefônicas clandestinas são “uma síndrome que tem que acabar”.
Segundo a revista Veja, integrantes do PMDB “teriam contratado uma famosa empresa americana de investigação privada para grampear seus telefones, vasculhar sua biografia e vigiar os passos dele e de seus familiares”.
O ministro ainda ressaltou que o delegado federal Protógenes Queiroz pode ter cometido “graves irregularidades” durante a Operação Satiagraha. “A Polícia Federal tem que dar exemplo para a sociedade no sentido que ela também sabe cortar na própria carne”, afirmou.
A edição mais recente de Veja também afirma que Protógenes montou um esquema ilegal de escutas contra autoridades federais. Por sua vez, Protógenes nega a acusação.
A Satiagraha investigou um bilionário esquema de crimes financeiros e chegou a prender no ano passado o dono do Grupo Opportunity, Daniel Dantas; o investidor Naji Nahas; e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
De acordo com Tarso, as investigações da Satiagraha não perderam o foco após a saída de Protógenes. O ministro ainda lembrou do projeto de lei enviado ao Congresso pelo governo que pune com mais rigor os casos de escutas telefônicas ilegais. (Rodolfo Torres)
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