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Congresso em Foco
22/7/2008 | Atualizado às 16:42
Dependência do Congresso
Presente ao encontro,a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), mencionou o embate histórico entre estados e União em torno da reposição das perdas de arrecadação provocadas pela Lei Kandir, e defendeu a criação do FER – desde que o fundo não seja usado como “jeitinho brasileiro” para aprovar a proposta.
“Há estados que fizeram todo seu esforço para serem estados produtores. São estados que têm matérias-primas relevantes. Como que, de repente, aquilo que fizeram, um esforço de gerações, acaba com uma reforma tributária?”, questionou Yeda, garantindo que fará “todo o esforço” para que a reforma tributária seja votada. “Tem que haver sim a cobrança no destino, alíquota única, sem guerra fiscal. Mas reservar àqueles que agiram no sentido de serem produtores de matéria-prima a oportunidade de se adaptar com o tempo. Isso deve ser garantido imediatamente no texto a ser aprovado pelo Congresso Nacional.”
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), reforçou a disposição de Yeda. "Se depender da minha vontade, [a reforma tributária] sai neste ano. A reforma ajuda a acabar com a guerra fiscal, e os governadores têm disposição em fazê-la. Sei que o tempo é curto, mas no Congresso quando se tem acordo é possível fazer."
Outro governador petista, Marcelo Deda (SE), ressaltou a importância da aprovação da reforma em ano eleitoral, embora reconheça o problema da falta de quorum (insuficiência de parlamentares para realização de votações). “Todo ano eleitoral tem uma agenda muito complexa. A disputa das eleições compete com a pauta do Congresso, mas seria extremamente positivo para o país se pelo menos o capítulo que compete à Câmara fosse cumprido. Desta forma, o Senado, que é a Casa dos estados, poderia ter a proposta aprovada como texto guia”, ponderou Deda.
Já o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), demonstrou desânimo acerca da apreciação da matéria no Parlamento. “A reforma é para 2009. Neste ano não há clima para isso”, resignou-se Maggi, apontando justamente o ano eleitoral como razão de seu pessimismo. (Fábio Góis)
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