Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/11/2007 | Atualizado às 12:34
O senador Geraldo Mesquita Jr. (PMDB-AC) anunciou há pouco que, apesar de seu partido ter fechado questão a favor da prorrogação da CPMF, votará contra a proposta do governo. “Vamos soterrar este tributo, que é perverso”, conclamou aos demais colegas.
Em discurso na tribuna do Senado, Geraldo sugeriu ao governo que substitua o chamado imposto do cheque por uma espécie de empréstimo compulsório, pelo qual a União poderia recolher o dinheiro, mas teria de devolvê-lo posteriormente, em alguma medida, ao contribuinte, a exemplo do que ocorre na Argentina.
O peemedebista criticou a decisão da bancada de fechar questão sobre o assunto. “Fechar questão em torno de tributo me causa estranheza. É o tipo de questão que requer convencimento. Com fechamento da questão ou sem fechamento da questão, se não me convencerem dessa decisão, eu me conduzirei pelo que ditar minha consciência e meu precário e parco conhecimento sobre tributo”, afirmou.
A posição de Geraldo Mesquita Jr. derruba a contabilidade apresentada pelo líder do partido na Casa, Valdir Raupp (PMDB-RO), que prometeu 18 a favor da CPMF, dos 20 votos a que a legenda tem direito.
Segundo Raupp, apenas Jarbas Vasconcelos (PE) e Mão Santa (PI) votariam contra o tributo. Mas, além do senador acreano, o gaúcho Pedro Simon ainda resiste a votar com o governo.
A relatora da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Kátia Abreu (DEM-TO), vai apresentar seu parecer pela extinção do tributo na próxima segunda-feira (12). (Edson Sardinha)
Temas
DEFESA DO CONSUMIDOR
Lula sanciona lei que cria novos direitos para clientes de bancos
RESOLUÇÃO DERRUBADA
Veja como cada deputado votou no projeto sobre aborto em crianças
PROTEÇÃO À INFÂNCIA
Governo critica projeto que suspende norma sobre aborto legal infantil