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Congresso em Foco
8/10/2007 | Atualizado às 13:09
Por meio de nota divulgada há pouco, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou ter tentado espionar os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB).
De acordo com reportagem da revista Veja e do jornal Folha de S. Paulo do último final de semana, o assessor especial do peemdebista Francisco Escórcio, um ex-senador pelo PMDB, pretendia instalar câmeras em um hangar do aeroporto de Goiânia para captar imagens dos senadores utilizando jatinhos de empresários da região. (leia mais)
“Repudio, mais uma vez --com a veemência e indignação que a situação exige-- as falsas acusações de que estaria usando servidores do Senado Federal para práticas inescrupulosas, imorais e ilegais. Isso não faz parte do meu caráter”.
Renan afirmou que foi ele que teve a “vida devassada” e que jamais recorreria à espionagem. “É preciso ter responsabilidade e cobrar das fontes das maledicências as provas das acusações”, disse.
O parlamentar aproveitou para reiterar o seu “sincero respeito por todos os senhores senadores e senhoras senadoras, sem exceção”.
A Folha também afirma que Renan está espionando os negócios de um filho do líder do DEM no Senado. O alvo de Renan contra José Agripino (RN) seria um negócio do deputado federal Felipe Maia (DEM-RN). (leia mais)
Há cerca de seis anos, o deputado potiguar adquiriu uma empresa chamada Comav, que presta serviços, mediante concessão, à BR Distribuidora. A empresa é responsável pelo transporte do combustível que abastece as aeronaves que decolam dos aeroportos de Natal e de Mossoró (segunda maior cidade do Rio Grande do Norte). (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota de Renan
1. Repudio, mais uma vez --com a veemência e indignação que a situação exige-- as falsas acusações de que estaria usando servidores do Senado Federal para práticas inescrupulosas, imorais e ilegais. Isso não faz parte do meu caráter.
2. Na medida em que a verdade vai destruindo as falsas imputações pretéritas buscam-se novas tramas para indispor-me com a Casa, como já vimos no passado recente. Eu sim tive a vida devassada e não recorreria a indignidades como as que me foram falsamente atribuídas. É preciso ter responsabilidade e cobrar das fontes das maledicências as provas das acusações.
3. Manifesto, mais uma vez, o meu sincero respeito por todos os senhores senadores e senhoras senadoras, sem exceção, ilustres pares que, como eu, foram eleitos pelo voto popular e desempenham nesta Casa papel fundamental para o aperfeiçoamento da democracia e do Estado de Direito."
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