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Esquemas paralelos

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24/8/2007 | Atualizado às 22:24

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Eduardo Militão

Seguindo declarações do empresário Luiz Antônio Vedoin à Justiça, promotores de Mato Grosso investigam esquemas “concorrentes” da máfia dos sanguessugas dirigidos por parentes do ex-deputado Lino Rossi (PP-MT). A empresa da mulher do ex-parlamentar e o irmão dele são réus em ações movidas pelo Ministério Público estadual. Um caso citado por Vedoin em 2006 ainda sequer começou a ser investigado pelas autoridades.

Em depoimento à Justiça, o dono da Planam afirmou que trabalhou com Lino de 1999 a 2004. O então deputado apresentou o trabalho da família Vedoin a diversos congressistas. Entretanto, em 2005, houve divergências entre os dois. Lino Rossi se tornou um “concorrente” da Planam. De acordo com o empresário, o então deputado destinou R$ 650 mil em emendas para o município de Luciara (MT). Vedoin disse que o objetivo era beneficiar uma empresa da mulher de Lino.

Dito e feito. Em março deste ano, a pedido do promotor Paulo Henrique Amaral Motta, a Justiça mandou bloquear os bens da Bastistello & Batistello Ltda-ME, firma da esposa do ex-deputado. Uma ação penal acusa a empresa e servidores da prefeitura de fraudarem uma licitação para compra de materiais hospitalares.

O irmão de Lino também é processado pelo MP de Mato Grosso. Leônidas Lino é acusado de formação de quadrilha, falsidade ideológica e fraude em licitações. Segundo a assessoria da promotora Ana Cristina Bardusco, ele armava concorrências viciadas para comprar equipamentos e produtos hospitalares e com superfaturamento de mercadorias em Canarana (MT). O prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 135 mil.

A assessoria da promotora, Memerly Campos, afirmou que Leônidas está foragido. De acordo com ela, existe a suspeita de Lino Rossi esteja por trás do esquema. “Ele não tem penetração política para tanto. Tem só o primeiro grau”, disse ela. Leônidas responde a uma ação criminal e a outra de improbidade administrativa.

Interrogação

Sobre uma acusação feita por Vedoin no ano passado ainda permanecem interrogações. Segundo ele, o município de Chapada dos Guimarães (MT) recebeu R$ 300 mil de Lino Rossi em emendas para o esquema “concorrente”, feito a partir da Batistello & Batistello. Entretanto, as autoridades não investigam a denúncia.

A reportagem procurou promotores do MP em Cuiabá e em Chapada dos Guimarães, que disseram desconhecer o assunto por ora. Na prefeitura de Chapada, não foi possível obter informações sobre repasses feitos à empresa da mulher de Lino Rossi.

O advogado de Lino Rossi, José Antônio Alvarez, disse que seu cliente sequer tem contato com o irmão Leônidas. Ele afirmou que não poderia comentar as denúncias que pesam sobre a empresa de Querli Batistello, esposa do ex-deputado. “Não estou contratado para isso.” A reportagem não conseguiu localizar Lino, Querli e Leônidas.

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