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Congresso em Foco
28/6/2007 | Atualizado às 9:17
Pelo menos três deputados federais estariam envolvidos com o esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro no BRB desmontado pela Operação Aquarela, da Polícia Civil do Distrito Federal. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um deles seria Antônio Bulhões (PMDB-SP), mas os outros dois não foram identificados.
O ex-deputado Marcos Abramo (PP-SP) também teria participação no esquema, além de Weliton Carvalho, assessor do ex-deputado Coriolano Sales (DEM-BA).
Para a polícia, uma das principais provas do envolvimento de parlamentares com as fraudes são extratos bancários que demonstram que cerca de R$ 1 milhão dos mais de R$ 50 milhões desviados foi sacado da agência do Banco do Brasil da Câmara dos Deputados.
A Aquarela identificou uma quadrilha que partia de contratos firmados sem licitação com a Asbace para subcontratar outras empresas para a realização de serviços diversos para o BRB. Parte do trabalho era realmente realizada, mas outro tanto, não.
O BRB pagava, inclusive, pelo trabalho não realizado e o dinheiro retornava aos dirigentes envolvidos por meio de saques bancários com cartões corporativos. Há suspeitas de que a mesma fraude acontecesse na Nossa Caixa, em São Paulo, mas lá o valor seria bastante superior.
Durante as investigações, a polícia flagrou uma conversa do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) tratando com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do banco, da divisão de R$ 2,2 milhões. Segundo Roriz, o dinheiro seria do empresário Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas. O senador afirma que descontou o cheque do Banco do Brasil no BRB apenas por uma questão de comodidade e que Nenê lhe emprestou R$ 300 mil e ficou com o restante da quantia. (Carol Ferrare)
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