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Congresso em Foco
27/6/2007 | Atualizado às 17:43
O Partido dos Trabalhadores e mais cinco legendas (DEM, PMDB, PSB, PCdoB e PPS) elaboraram um texto alternativo ao projeto de reforma política, relatado por Ronaldo Caiado (DEM-GO). No entanto, deputados petistas decidiram apresentar modificações durante a votação, que deve ocorrer ainda nesta quarta-feira.
Em reunião, a bancada decidiu apoiar duas medidas: o financiamento público exclusivo e uma divisão na lista fechada, que será elaborada pelos partidos, de forma que a cada dois homens apareça o nome de uma mulher (leia mais sobre reforma política aqui e aqui).
O texto alternativo foi elaborado como uma forma de salvar a reforma política, já que não seria possível aprovar o projeto de Caiado, rejeitado pela imensa maioria dos deputados. A chamada "substitutiva global" determina o voto em lista flexível, com metade dos eleitos provenientes da lista fechada e a outra metade da lista aberta, como é o atual sistema. O financiamento seria público e privado – este apenas para eleições proporcionais (deputados e vereadores).
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), defendeu o texto alternativo, que teve origem em uma das 346 emendas apresentadas ao projeto de Caiado. “A maior vantagem é o eleitor poder votar primeiro no partido”, afirmou. Ainda de acordo com ele, se aprovado, o projeto servirá como uma transição para outro modelo, no futuro.
“Entre o ideal e o nada, prefiro o projeto que elaboramos”, diz Onyx Lorenzoni (RS), líder do Democratas na Câmara. Cauteloso e cético quanto a sua aprovação, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ) explica quer o único acordo feito foi para pôr a reforma política em votação. “Se vai ou não ser aprovada, só o painel vai dizer”, concluiu.
A votação, se ocorrer, será longa. Partidos contrários ao atual projeto (e ao texto alternativo), como é o caso do PTB, apresentam requerimentos para votá-lo outro dia. (Lucas Ferraz)
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