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Congresso em Foco
27/6/2007 11:24
Benjamin Roriz, primo do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), pediu ontem afastamento da assessoria especial do governo do Distrito Federal e da presidência do Conselho Deliberativo do BRB. Benjamim foi flagrado pela polícia cobrando, por telefone, do ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura, parte dos R$ 2,2 milhões que seriam entregues por ele ao senador.
A transação foi desvendada durante as investigações da Operação Aquarela, que desmontou um esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro no banco. Segundo Roriz, o dinheiro seria do empresário Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas. O senador afirma que descontou o cheque do Banco do Brasil no BRB apenas por uma questão de comodidade e que Nenê lhe emprestou R$ 300 mil e ficou com o restante da quantia.
A Aquarela identificou uma quadrilha que, segundo a polícia, partia de contratos, firmados sem licitação, com a Asbace, que subcontratava outras empresas para a realização de serviços diversos. Parte do trabalho era realmente realizada, mas outro tanto, não.
O BRB pagava, inclusive, pelo trabalho não realizado e o dinheiro retornava aos dirigentes envolvidos por meio de saques bancários com cartões corporativos. A polícia e o MP calculam que a fraude no BRB tenha desviado R$ 50 milhões. Há suspeitas de que a mesma fraude acontecesse na Nossa Caixa, em São Paulo, mas lá o valor seria bastante superior. (Carol Ferrare)
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