Sibá tem apoio do PT, diz líder do partido
Congresso em Foco
26/6/2007 | Atualizado às 17:30
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A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse há pouco ao Congresso em Foco que o senador Sibá Machado (PT-AC) tem o total apoio do partido qualquer que seja a sua decisão na reunião de amanhã do Conselho de Ética.
"O senador Sibá comunicou à bancada hoje que não pode indicar um relator que tenha dado voto em separado, e não podemos indicar o senador Suplicy porque não é politicamente correto ter o presidente e o relator de um mesmo partido", disse Ideli.
A senadora não soube explicar, no entanto, porque Gilvam Borges (PMDB-AP) foi descartado. "Não falei com Sibá sobre isso. Não estou acompanhando as conversas que ele tem com os senadores. Mas a situação colocada por ele é que ninguém se ofereceu para assumir a relatoria e que dada a situação, ele não tem mais como adiar a votação", afirmou a senadora.
Segundo a líder petista, o presidente do Conselho de Ética está tendo "o apoio total" do partido. "Claro que nós vamos apoiar tudo o que Sibá fizer, porque esta é uma situação muita complicada em que ele está. Se não tiver um relator, vota-se o parecer de Cafeteira. Se ele for aprovado, o processo é arquivado, se for rejeitado, aí escolhe-se um novo relator", explicou Ideli.
A senadora negou que Sibá Machado venha sendo pressionado a deixar a presidência do Conselho de Ética, mas disse que o senador comunicou, durante a reunião da bancada, que, dependendo da reação do colegiado na reunião amanhã, abrirá mão da função.
Ontem (26), Sibá Machado negou que estivesse pensando em deixar a comissão, após sofrer pressão da oposição e garantiu que iria bater hoje de gabinete em gabinete até encontrar um novo relator.
Logo pela manhã, PMDB e PT reuniram suas bancadas para tratar da questão. Convocada por José Agripino Maia (DEM-RN), a oposição também fez uma reunião de líderes na qual avisaram que a ausência de um relator poderia "paralisar o Senado".
O senador Jefferson Peres (PDT-AM) chegou a falar em obstrução da pauta, caso as investigações contra Renan Calheiros (PMDB-AL) não andassem. (Soraia Costa)
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