Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/6/2007 | Atualizado às 20:34
A Polícia Federal concluiu hoje (19) a perícia na documentação apresentada pela defesa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Os peritos estão reunidos neste momento com o presidente do Conselho de Ética, senador Sibá Machado (PT-AC), que deverá distribuir o resultado da análise aos demais membros do colegiado ainda esta noite.
Os senadores, no entanto, já especulam que a perícia pode ter sido inconclusiva. Isto porque o pedido de análise dos documentos, solicitado por alguns senadores, era para saber se as notas fiscais e os cheques apresentados por Renan eram verdadeiros. No entanto, não houve uma investigação mais profunda para saber se as transações financeiras que constam nos documentos são reais.
“Nas minhas investigações como corregedor, eu já tinha verificado a veracidade da documentação. No entanto, quando fui fazer a análise mais profunda, outros senadores disseram que as minhas investigações eram inócuas”, afirmou o senador Romeu Tuma (DEM-SP).
“O pedido [de perícia] foi errado. Foi para saber se as notas eram quentes. Mas isso não afasta a possibilidade de falsidade ideológica. Da maneira como foi feita, a perícia é inconclusiva”, complementou.
Os senadores que pediram para que a perícia fosse realizada disseram que, caso a análise não seja conclusiva, eles pedirão um novo adiamento da votação do relatório e a realização de novas diligências.
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG), que desde o início foi a favor do relatório que pedia o arquivamento do processo contra Renan, disse que deve “ter gente gostando disso”, referindo-se aos pedidos de adiamento da votação e as suspeitas levantadas contra a veracidade da documentação apresentada. (Soraia Costa)
Temas
REAÇÃO AO TARIFAÇO
Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora