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Absolvição no Conselho não estanca sangramento de Renan

Congresso em Foco

18/6/2007 | Atualizado às 8:08

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Os dois primeiros dias da semana prometem ser decisivos para o futuro do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas a agonia do peemedebista pode se arrastar por mais alguns dias. O Conselho de Ética toma hoje o depoimento do funcionário da construtora Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, antes de votar amanhã (19) o parecer do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) que absolve o senador da acusação de ter contas pessoais pagas pelo lobista da empreiteira.

A Polícia Federal trabalha contra o relógio para concluir, nas próximas 24 horas, perícia sobre os documentos apresentados pelo peemedebista em sua defesa. Reportagem veiculada pelo Jornal Nacional acusa o senador de usar notas frias e empresas fantasmas para comprovar seus lucros com a venda de gado (leia). Desses rendimentos, alega Renan, saiu o dinheiro para pagar pensão e aluguel para a jornalista Mônica Veloso, com quem ele tem uma filha.

Mas a eventual absolvição de Renan pelo Conselho de Ética não estancará de imediato o sangramento do presidente do Senado. Três partidos políticos (Psol, PPS e PV) já anunciaram que pretendem entrar com nova representação contra o senador – desta vez, pelo uso de notas frias em sua defesa.

Eles também ameaçam ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o peemedebista esclareça todos os questionamentos deixados em aberto. “Essa perícia é absolutamente ilegal. Vamos questionar na Justiça”, disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) ao Congresso em Foco (leia mais).

Ao mesmo tempo, o PPS e o PV se articulam para pedir que Renan se afaste da presidência do Senado durante as investigações. “Vamos questionar a legitimidade dele. Onde já se viu no mundo um presidente do Congresso oferecer documentos falsos num processo em que responde?”, criticou Gabeira.

“O Brasil não pode ter um presidente do Senado sem que esse fato seja devidamente esclarecido e nem ter um relator [Epitácio Cafeteira (PTB-MA)] que quer botar uma pedra em cima de tudo”, disse o presidente do PPS, o suplente de senador Roberto Freire (PE).

Hoje a PF começa a levantar informações em órgãos públicos de Alagoas para verificar a autenticidade dos documentos apresentados por Renan. A perícia está sendo feita por técnicos do Instituto Nacional de Criminalística (INC).

Os peritos, no entanto, vão checar somente se os papéis apresentados são autênticos, mas não devem apurar se, de fato, houve a venda do gado. A assessoria da PF já adiantou que a perícia não deve ficar pronta hoje.

Auditores da Receita Federal também analisam os dados das declarações de rendimentos do presidente do Senado e das empresas com as quais ele afirma ter negociado. A Receita quer verificar se os rendimentos obtidos por ele com a venda de gado são compatíveis com a sua declaração de Imposto de Renda.

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