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Congresso em Foco
15/6/2007 | Atualizado às 21:35
Ao lado da apresentadora Xuxa Meneguel, o presidente Lula lançou hoje (15), no Palácio do Planalto, a campanha “Não Bata, Eduque”, em favor dos direitos da criança e contra o castigo físico.
“Se bater em um adulto é crime, bater em uma criança, que é ainda mais frágil, não pode ser considerado educação”, afirmou Xuxa.
Segundo Lula, os pais que pensam que batendo em seus filhos estão educando, na verdade estão ensinando que é legítimo bater em alguém.
“Eu falo com conhecimento de causa porque tenho cinco filhos e, graças a Deus, nunca precisei levantar a mão para bater em nenhum dos meus filhos. Muitas vezes, quando uma criança parece impertinente, quando uma criança parece incomodar uma conversa de adultos, ou quando uma criança parece incomodar o programa de televisão que o adulto está assistindo ou o jogo de futebol, o grito ou a palmada na criança deveria ser substituído pela compreensão de que aquela criança não está incomodando porque ela quer incomodar”, disse Lula. (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra do discurso de Lula
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Planalto confirma posse de Mangabeira Unger
Depois de sucessivas polêmicas e adiamentos, o Palácio do Planalto confirmou para a próxima terça-feira (19), às 15h, a posse do professor Roberto Mangabeira Unger como ministro da Secretaria Especial de Planejamento Estratégico – novo nome da ainda não criada Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente Lula terá uma reunião com Mangabeira hoje (15) para acertar as últimas arestas antes da posse. A assessoria da presidência, contudo, não confirma a realização do encontro.
Desde a indicação para a secretaria, Mangabeira se transformou em uma fonte de "saias-justas" para o governo. Logo depois de ser anunciado ministro – numa tentativa do presidente Lula de agradar o vice-presidente José Alencar, que é do mesmo partido do professor, o PRB – surgiram referências às críticas que Mangabeira fez à Lula durante o primeiro mandato, quando chegou a defender um impeachment.
Em seguida veio a público um processo do professor contra a Brasil Telecom pedindo o pagamento de honorários atrasados pelo trabalho de trustee da empresa. Na época, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, disse que ele teria que desistir da ação caso quisesse assumir o ministério. A Brasil Telecom é gerida pelos fundos de pensão Previ, do Banco do Brasil, Petrus, da Petrobras, e Funcef, da Caixa Econômica Federal.
No início de junho, Mangabeira enviou uma carta a Lula dizendo que todos os seus vínculos com a BrT foram superados ou estavam "em vias de superação imediata". Mas, em 23 de maio, ele enviou uma carta à Justiça norte-americana cogitando a possibilidade de acumular as funções de ministro e trustee.
Ontem, Mares Guia, reiterou a indicação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República de que o professor teria que desistir de sua relação com a Brasil Telecom para assumir o cargo de ministro.
"Qualquer cidadão brasileiro para ocupar o cargo de ministro tem que cumprir aquelas determinações da Comissão de Ética e uma delas é não ter nenhuma ação representativa em conselho de administração ou ser sócio gerente de nenhuma empresa por menor que seja, mesmo familiar", disse. (Carol Ferrare)
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