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Oposição quer CPI para investigar jogos e ação de Vavá

Congresso em Foco

10/6/2007 | Atualizado às 20:37

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A oposição começa a se movimentar para instalar uma CPI para investigar as recentes denúncias de envolvimento de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Lula, com empresários de jogos. Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal mostram Vavá usando o nome de Lula para tentar obter dinheiro do empresário de bingos e ex-deputado estadual Nilton Cezar Servo, um dos presos da Operação Xeque-Mate, que investiga a exploração de caça-níqueis (leia mais).

O irmão do presidente foi indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio, e só não foi preso porque a Justiça negou o pedido de prisão feito pela PF. Na Câmara, a coleta de assinaturas já começou. Segundo o autor do requerimento, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a idéia é investigar, além da participação de Vavá no esquema, a proximidade de integrantes do Judiciário com as quadrilhas de jogos, revelada pela Operação Furacão.

O tucano disse que começou a colher assinaturas para a chamada CPI dos Jogos Ilícitos assim que foi deflagrada a Operação Xeque-Mate. “Foi um trabalho silencioso, com base em fatos concretos”, declarou ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na avaliação do deputado, este é o segundo caso em que parentes de Lula se valem do prestígio em proveito próprio. "O primeiro foi o Lulinha (Fábio Luiz da Silva, filho do presidente), favorecido por recursos de uma concessionária pública", afirmou. "Lula se cerca de pessoas, no relacionamento político e familiar, que só ajudam a desonrar sua biografia", criticou.

O Palácio do Planalto avisou que Lula não comentará o assunto (leia mais). A PF sustenta que o presidente não tem “qualquer participação” no episódio e que não há comprovação de que Vavá teria conseguido favorecer os empresários de caça-níqueis.

“Houve a primeira denúncia, dando conta que ele fazia tráfico de influência. Como ninguém fez nada, a impunidade lhe deu desenvoltura para agir”, disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), sobre denúncias de tráfico de influência contra Vavá divulgadas ainda em 2005.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), considera “inócua” e “fora de foco” qualquer tentativa de criar outra CPI para aprofundar as conclusões da Polícia Federal na Operação Xeque-Mate. “O presidente foi muito claro ao frisar que tudo deveria ser investigado”, declarou ao Estadão.

“O fato de parentes do presidente, de governadores, serem procurados por dezenas de pessoas não é bom que ocorra, mas infelizmente ocorre. Mas o presidente Lula e o governo não podem controlar o que Vavá e outros parentes falam”, avaliou. (Edson Sardinha)

PF: Vavá e compadre de Lula atuavam para empreiteira

Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal apontam que o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, e Dario Morelli Filho atuaram em negociatas, inclusive com empreiteiras, e tentaram conseguir um financiamento de R$ 100 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com reportagem de O Globo, as gravações indicam que Morelli, que é compadre do presidente e filiado ao PT, tinha mais “peso” que Vavá e era acionado para as operações mais complexas. A PF, no entanto, não concluiu se as operações foram efetivadas.
Segundo a reportagem de Soraya Aggege, o irmão de Lula seria uma espécie de “terceirizado” do ex-deputado Nilton Cezar Servo, preso, assim como Morelli, na Operação Xeque-Mate. Os dois eram sócios numa rede de caça-níqueis, de acordo com as investigações.

As gravações da PF sugerem que Vavá fazia os serviços menores. Segundo Servo, o irmão do presidente dava-se por contente “com R$ 15 mil, R$ 20 mil”. Ainda segundo o Globo, o relatório da PF diz que Vavá recebeu “um pacotinho de dinheiro”. O valor, no entanto, não é especificado. (Edson Sardinha)

PF: Vavá prometeu ação dentro de ministério

Em conversa telefônica gravada pela Polícia Federal, Genival Inácio da Silva, irmão do presidente Lula, aparece prometendo interceder no Ministério da Justiça para obter a transferência de um policial federal de São Borja (RS) para São Paulo.

Vavá, como é conhecido, recebeu uma ligação no dia 31 de maio de um investigador de polícia identificado como Gildo, que pede ajuda para transferir seu filho. "Faz um documento pedindo, eu entrego para o ministro da Justiça", disse Vavá, informa a Folha de S. Paulo. “Gildo diz: ‘Para ele ou para a dona Marisa [mulher de Lula]’. Vavá diz que Marisa não.”

De acordo com a PF, Vavá também prometia fazer lobby nos Correios. Em maio, o irmão do presidente ligou para Rinaldo, funcionário do Banco do Brasil, que perguntou: "E aquele negócio dos Correios?". Vavá respondeu: "Ah, eu ia lá hoje combinar com o cara, mas não fui, mas vai sair". A Polícia Federal acredita que os pedidos não chegaram a ser atendidos.

Grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal durante a Operação Xeque-Mate mostram que Vavá usou o nome do presidente da República para obter dinheiro do empresário de bingos e ex-deputado estadual Nilton Cezar Servo, preso pela PF. Segundo as investigações, Lula não tinha conhecimento do uso de seu nome no caso (leia mais).

O irmão do presidente foi indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio, e só não foi preso porque a Justiça negou o pedido de prisão feito pela PF. (Edson Sardinha)

Câmara deve convocar Tarso para explicar vazamento da PF

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzzio (SP), vai apresentar, na próxima terça-feira, requerimento para convocar o ministro da Justiça, Tarso Genro, a dar explicações à Casa.

O tucano quer que o ministro fale sobre a denúncia de que Dario Morelli Filho, compadre do presidente Lula, foi alertado sobre o monitoramento do

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