Conselho de Ética decide hoje futuro de Renan
Congresso em Foco
6/6/2007 | Atualizado 7/6/2007 às 7:30
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O Conselho de Ética do Senado se reúne hoje (6), a partir das 10h, para decidir se abre processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), pode pedir o arquivamento do processo contra o senador alagoano ou designar relator para analisar o caso. Sibá disse que pode, ainda, esperar a conclusão das investigações da Corregedoria do Senado para iniciar a análise do requerimento no Conselho de Ética.
Ontem o corregedor, Romeu Tuma (DEM-SP), ouviu Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. O lobista negou ter custeado as despesas de Renan com a jornalista Mônica Veloso. Cláudio disse ser amigo do senador há mais de 20 anos e que apenas entregava o dinheiro à jornalista para evitar constrangimentos ao presidente do Senado.
Segundo o lobista, os recursos financeiros eram do próprio senador. Após o depoimento, Romeu Tuma declarou ter documentos que comprovam que Renan tinha condições financeiras de pagar pensão, aluguel e segurança privada à jornalista, com quem tem uma filha.
O corregedor disse que quer ter certeza de que os recursos foram efetivamente recebidos por Mônica numa conta corrente no Unibanco, citada por Gontijo como o meio utilizado por ele para entregar o dinheiro à jornalista. (Edson Sardinha)
O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), pode pedir o arquivamento do processo contra o senador alagoano ou designar relator para analisar o caso. Sibá disse que pode, ainda, esperar a conclusão das investigações da Corregedoria do Senado para iniciar a análise do requerimento no Conselho de Ética.
Ontem o corregedor, Romeu Tuma (DEM-SP), ouviu Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. O lobista negou ter custeado as despesas de Renan com a jornalista Mônica Veloso. Cláudio disse ser amigo do senador há mais de 20 anos e que apenas entregava o dinheiro à jornalista para evitar constrangimentos ao presidente do Senado.
Segundo o lobista, os recursos financeiros eram do próprio senador. Após o depoimento, Romeu Tuma declarou ter documentos que comprovam que Renan tinha condições financeiras de pagar pensão, aluguel e segurança privada à jornalista, com quem tem uma filha.
O corregedor disse que quer ter certeza de que os recursos foram efetivamente recebidos por Mônica numa conta corrente no Unibanco, citada por Gontijo como o meio utilizado por ele para entregar o dinheiro à jornalista. (Edson Sardinha)
