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Congresso em Foco
5/6/2007 | Atualizado às 15:24
O relator da CPI do Apagão Aéreo da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) irá solicitar ao presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que sejam tomadas providências quanto à dificuldade que a comissão está enfrentando para conseguir, de maneira oficial, os documentos da investigação sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy.
"Esse é um problema grave. Na primeira votação de requerimentos pedimos a degravação dessa caixa-preta e os documentos chegaram de forma extraoficial e não chegaram de forma oficial. Não vou afirmar que está havendo obstrução aos trabalhos da CPI, mas que existe alguma coisa dificultando que esses documentos cheguem, existem", disse o relator.
Hoje, durante a audiência pública da CPI, o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) apresentou o que seria a degravação da caixa-preta do jato Legacy, documento solicitado anteriormente pela CPI e que não foi enviado à comissão pela Justiça Federal.
Depoimento
Para o relator, o depoimento do presidente da Embraer acabou não acrescentando muito às investigações, mas ele confessou que já não tinha mesmo muita expectativa quanto a isso.
"Quero confessar que não tinha expectativa tão grande [quanto ao depoimento do presidente da Embraer], mas me surpreendi com a presença do funcionário que será interrogado amanhã (6) aqui. E estranhei mais ainda o presidente dizer que não o conhecia e que não sabia que ele estava presente",afirmou Marco Maia.
Na opinião de Maia, "o mais forte do depoimento foi a informação de que o transponder não poderia ser desligado de maneira involuntária".
O deputado Vic Pires, que analisou toda a degravação da fita, disse não descartou a responsabilidade de funcionários da Embraer no episódio, mas preferiu não fazer juizo de valor quanto a isso. "Foi uma somatória de erros. Uma irresponsabilidade dos pilotos. A gente só não ainda sabe qual a responsabilidade dos funcionários da Embraer", afirmou.
Para o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, fabricante do Legacy, uma vez que o equipamento estava funcionando, a responsabilidade cabia aos comandantes da aeronave. "O piloto e o co-piloto são responsáveis pela condução da aeronave. Não há qualquer possibilidade de associação de empregados da Embraer com os pilotos da cabine", argumentou. (Soraia Costa)
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