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Congresso em Foco
15/5/2007 | Atualizado às 13:08
"Juscelino Kubitschek, quando deixou a presidência, sonhava que voltaria pelos braços do povo: foi cassado e não voltou. Eu não trabalho com a hipótese de voltar, tenho que cumprir meu mandato. Só cinco minutos de insanidade me permitiriam discutir como será oito anos para frente", respondeu o presidente Lula ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar as eleições presidenciais em 2014.
Lula garantiu, contudo, que a base aliada lançará candidato à disputa eleitoral de 2010: "Ainda é cedo para dizer quem, mas eu espero estar com saúde plena e com credibilidade na sociedade para fazer campanha e subir no palanque".
Criticando abertamente o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Lula disse que ex-presidentes não têm que opinar sobre a condução do mandato de seus sucessores. "Ex-presidente da República precisa parar, não pode ficar dando palpite. Não há nada mais alto que este cargo: vai cuidar da vida, cuidar dos netos, fazer conferência".
"Às vezes vejo FHC reclamar que não o convidei para conversar. Não será por falta de convite que vamos deixar de discutir. Acontece que acabamos de sair de uma eleição e não quero que fique a impressão de que eles estão capitulando [ao aceitarem conversar com um adversário eleito]. E é importante lembrar que ele só me convidou depois que perdi as eleições em 1998".
Apesar das críticas, o presidente afirmou que tem uma boa relação com o PSDB e revelou que, em 1994, o plano inicial era o candidato a vice-presidente na chapa do PT ser um tucano. "Com o Plano Real, eles lançaram candidato e ganharam as eleições de mim. Mas mantenho relações boas com Serra, Aécio e o Tasso Jereissati. Se em algum momento eles radicalizaram e criaram mais transtorno que deviam, foi problema de avaliação deles". (Carol Ferrare)
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