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Trecho de livro secreto do Exército é divulgado

Congresso em Foco

15/4/2007 | Atualizado às 12:05

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Trecho de um livro secreto do Exército sobre o regime militar (1964-1985) foi divulgado hoje (15) pelo jornal Correio Braziliense. Produzido pelo Centro de Informações do Exército (o CIE, serviço secreto), há 19 anos, a pedido do então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, o livro, com quase mil páginas, conta, sob a ótica das Forças Armadas, a “verdade” sobre a luta armada promovida por grupos de esquerda entre 1969 e 1974.

De acordo com o repórter Lucas Figueiredo, poucos exemplares artesanais circularam em grupos de militares. A confecção do livro começou em 1986, sendo concluído dois anos depois, e foi baseado em informações contidas em relatórios exclusivos das Forças Armadas. Por determinação do ministro Leônidas, no entanto, o livro nunca foi publicado.

O trabalho, intitulado O livro negro do terrorismo no Brasil, cita mais de 1.700 pessoas, como o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o ex-ministro José Dirceu, o ministro da Comunicação Social Franklin Martins e o cantor e compositor Chico Buarque, todos críticos do regime militar.

O livro também desmente algumas informações do Exército, que diz não ter conhecimento sobre militantes de esquerda desaparecidos durante a ditadura. No entanto, das 23 mortes relatadas nas quase mil páginas e que ainda não tinham sido assumidas oficialmente, 22 corpos nunca foram encontrados. Ou seja, a corporação tem ciência de como morreram essas pessoas, mas não onde estão os restos mortais.

Arma no futuro

Segundo o ex-ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, o livro foi encomendado caso houvesse alguma necessidade de usá-lo no futuro. Leônidas confirma que informou o então presidente José Sarney (PMDB) sobre a obra.

As necessidades, explica ele, eram possíveis atos de revanchismo contra as Forças Armadas. “Naquele tempo (em que o livro foi feito), não havia o que acontece agora, um revanchismo sem propósito”, afirma. Leônidas diz que nenhum documento referente ao regime militar foi queimado, como argumenta o Exército nos últimos anos.

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