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Congresso em Foco
12/4/2007 | Atualizado às 22:50
A oposição já conseguiu reunir as 27 assinaturas necessárias para instalar a CPI do Apagão Aéreo no Senado. De acordo com o senador José Agripino Maia (RN), líder do Democratas (que conta com 17 senadores), apenas os deputados podem impedir que os senadores instalem a CPI.
"Só há uma hipótese dessa CPI no Senado não acontecer: um pedido dos deputados, que tiveram a iniciativa, para que retiremos o requerimento", disse o senador potiguar.
Os senadores oposicionistas também esperam o apoio de setores do PDT e PMDB. Juntos, PSDB e Democratas têm 30 senadores. No final da manhã, o senador Romeu Tuma (DEM-SP) garantiu que tinha assinado a linha de número 16 na folha do requerimento.
Na próxima semana
Para o senador tucano Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB na Casa (que conta com 13 senadores), as 35 assinaturas esperadas para abrir a comissão com uma folga maior só devem ser atingidas na quarta-feira da semana que vem, pois muitos parlamentares estão viajando. Segundo Virgílio, pelo menos quatro parlamentares da base aliada estão na lista.
Entre os peemedebistas que podem assinar o documento, estão os senadores Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE) e Mão Santa (PI). Também estão propensos a assinar o requerimento três senadores do PDT: Cristovam Buarque (DF), Jéfferson Peres (AM) e Osmar Dias (PR).
"É necessário chegar a 35 assinaturas para a CPI ganhar força", explicou Virgílio. O parlamentar tucano e Romeu Tuma foram rápidos ao responder que a futura CPI do Apagão Aéreo no Senado terá também que propor mudanças, em vez de só investigar as eventuais irregularidades na Infraero, um dos alvos da oposição.
Virgílio garantiu que uma comissão de inquérito no Senado não vai tirar o brilho de uma eventual CPI na Câmara – que para ser criada depende de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). (Eduardo Militão, Lucas Ferraz e Rodolfo Torres)
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