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Câmara decide proibir deputado de usar chapéu

Congresso em Foco

12/4/2007 | Atualizado às 6:48

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                                   Paulo Negreiros

Edson Sardinha e Lucas Ferraz

A insatisfação de um grupo de parlamentares com o hábito do deputado Mão Branca (PV-BA) de transitar pelo plenário com um chapéu de vaqueiro levou a Mesa Diretora da Câmara a tomar ontem (11) uma decisão polêmica: editar um ato normatizando como os parlamentares devem se vestir nas sessões.

Desde que assumiu o mandato, no último dia 20, no lugar do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Mão Branca (foto) participa das sessões sempre com um chapéu de couro.

O ato da Mesa deve deixar claro que os deputados só podem usar paletó e gravata, sem qualquer adereço. O descontentamento da Mesa com a vestimenta do parlamentar baiano foi revelado no último sábado, com exclusividade, pelo Congresso em Foco (leia). 

O deputado, que chegou a dizer a este site que o seu chapéu é “tão importante quanto o mandato”, promete comprar briga com o comando da Câmara. “Nós temos coisas mais importantes para discutir do que usar um chapéu ou não. Isso é preconceito contra o povo nordestino, os pobres e o povo forrozeiro”, reagiu.

O parlamentar, que já avisou que vai recorrer da decisão, anunciada ontem pela Mesa, brinca e diz que só tira o chapéu se alguns deputados tirarem também “a peruca”. “Não vou tirar, o povo me elegeu com ele. Vou assim até o final”, afirmou. Segundo o deputado, o chapéu é um símbolo de sua “vida roceira, de homem da lida e sertanejo”.

O baiano já foi advertido várias vezes a tirar o chapéu. O segundo-vice-presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), sertanejo nordestino como ele, já havia pedido ao baiano que tirasse o adereço quando estivesse no plenário. O assunto foi levado à reunião da Mesa pelo primeiro vice-presidente da Casa, Narcio Rodrigues (PSDB-MG), que sugeriu a criação de uma norma para regular o assunto.

Do rádio para a Câmara

Mão Branca é cantor e compositor de forró “autêntico”, como ele mesmo gosta de dizer. Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Xangai e o trovador Elomar são apontados pelo novo deputado como suas grandes referências musicais.

Nascido há 48 anos em Macarani, no interior baiano, Edigar Evangelista dos Anjos – o apelido Mão Branca é por causa do vitiligo, doença que o fez perder pigmentação na pele das mãos – fez carreira como músico e radialista em Vitória da Conquista. A popularidade no meio o ajudou a receber, em outubro, 23.411 votos. Dez vezes menos votos que o experiente Geddel, o titular do cargo, reeleito com o apoio de 287.393 eleitores.

Na página pessoal do deputado e cantor na internet, é possível conhecer mais sobre sua vida e obra, além de ouvir suas músicas e se divertir com o jogo da memória, onde o internauta tem que acertar as combinações das diferentes imagens de Mão Branca. Em todas elas, ele está com o seu inseparável chapéu. Clique aqui para ver. Esta semana ele lança o seu 24º trabalho musical: o CD “O Forró Federal”.


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