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Congresso em Foco
11/4/2007 | Atualizado 12/4/2007 às 5:48
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou há pouco, após sair de uma reunião com a bancada tucana na Casa, que a coleta de assinaturas para instalar a CPI do Apagão Aéreo no Senado vai começar imediatamente. Os tucanos decidiram, por unanimidade, não aguardar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a instalação da comissão na Câmara.
A decisão da bancada tucana no Senado pode representar um golpe mais duro no governo do que a instalação de uma CPI apenas na Câmara. De acordo com Virgílio, duas CPIs podem surgir com o objetivo de investigar o apagão aéreo: uma na Câmara e outra no Senado. Ainda existe a possibilidade de uma CPI mista.
“A CPI no Senado vai atrás de todas as causas do apagão: técnicas, tecnológicas, administrativas e de corrupção. Hoje em dia, falar em corrupção e Infraero é quase um sinônimo”, disse o parlamentar.
O senador tucano rejeitou a idéia de um “toma lá, dá cá” com o PT pelo arquivamento da CPI da Nossa Caixa na Assembléia Legislativa de São Paulo. Caso todos os tucanos assinem o pedido de instalação da CPI, somados aos senadores Democratas, a oposição já teria um número de assinaturas suficientes para instalar a comissão na Casa. Para que a comissão seja instalada, são necessárias, no mínimo, 27 assinaturas.
No entanto, Virgílio afirmou que vai buscar 35 assinaturas para ter uma margem de seguranças. Segundo ele, a oposição buscará votos de forma “expressiva” no PDT e no PMDB.
A bancada do Democratas (ex-PFL) aguardava a decisão do PSDB. No início da tarde de hoje (11), o senador José Agripino (RN), líder do Democratas, afirmou ter o apoio de sua bancada para abrir a comissão. "Somos apenas 17, mas temos apoio de senadores do PMDB e do PDT. Porém, acredito que o PSDB seja favorável à instalação. Após a definição deles pretendemos agir rápido para a coleta das assinaturas, pois os senadores precisam estar em Brasília e a sexta-feira se aproxima", afirmou o senador.
Também já declarou apoio à instalação da CPI na Casa o senador Jefferson Peres (PDT-AM). (Lúcio Lambranho e Rodolfo Torres)
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