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Congresso em Foco
22/3/2007 | Atualizado às 17:43
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou há pouco, em entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara, que projeto de decreto legislativo que reajusta em 26,49% os salários dos parlamentares não será votado na sessão de hoje (22).
O petista afirmou que foi surpreendido pela decisão da Comissão de Finanças e Tributação (leia mais). “Fomos surpreendidos na medida em que não sabíamos dos detalhes [da proposta} e nem a tramitação”, declarou.
Chinaglia também afirmou que levará a questão para os líderes partidários. “Imagino que seja inevitável a discussão do assunto na reunião dos líderes da próxima terça-feira”, afirmou.
O presidente da Câmara também declarou ser contrário a outro íten do mesmo decreto legislativo que dispensa os deputados de comprovação de parte dos gastos da verba indenizatória de R$ 15 mil.
A dispensa de comprovação seria entre entre R$ 2,4 e R$ 5,4 mil, de acordo com opção do parlamentar por receber auxílio moradia ou ocupar apartamento funcional (leia mais). "A responsabilidade da iniciativa é toda da Comissão, mas na essência o que conta é a votação em plenário pela indicação da Mesa, após ouvir os líderes", ponderou. "Vocês anda não notaram, mas esse tema tem outra condução", complementou Chinaglia.
Crítica da CNBB
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Geraldo Majella Agnelo, criticou hoje (22), em entrevista coletiva, o projeto que defende o reajuste nos vencimentos dos parlamentares, do presidente da República, do vice-presidente e dos ministros.
O Cardeal lembrou que o reajuste de R$ 30 reais para o salário mínimo, proposto pelo governo, não é suficiente para atender as necessidades da população. De acordo com ele, o aumento deveria ser o mesmo que o concedido aos parlamentares e aos membros do governo. “Seria mais lógico aumentar os salários na mesma proporção”, afirmou o religioso.
Em relação a uma recente declaração do presidente Lula de que os ministros são “heróis”, porque, na opinião dele, não são bem remunerados, o presidente da CNBB disse que "heróis são os que sobrevivem com o salário mínimo. Esses são os verdadeiros heróis da pátria”. (Lúcio Lambranho e Rodolfo Torres)
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