Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. STF aumenta salários de juízes estaduais

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

STF aumenta salários de juízes estaduais

Congresso em Foco

28/2/2007 | Atualizado às 22:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou agora há pouco o teto constitucional de R$ 22.111 para juízes e desembargadores nos estados. Apenas o ministro Joaquim Barbosa votou contra a mátéria (o placar foi de dez a favor e um contra) que equipara os salários da magistratura nos estados ao mesmo valor recebido pelo  ministros do STF, que é de R$ 24,5 mil.

A decisão é uma liminar e o STF ainda vai apreciar o mérito da questão. A mudança vale só para os juízes e os servidores do Judiciário continuam com o teto de  R$ 22.111.

O julgamento foi feito em função de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) contra o subteto nos estados. Os ministros entenderam, em suas decisões, que o caráter da magistratura é nacional e que, portanto, o teto de vencimentos de juízes e desembargadores deve ser único.

A decisão de hoje (28) contraria entendimento o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que mandou cortar os salários acima de R$ 22.111 em 15 Tribunais de Justiça (TJs). Segundo dados da CNJ, em 2006, 2.978 servidores e magistrados tinham  salários acima desse valor.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Rodrigo Collaço, afirmou que a decisão equilibra as Justiças federal e estadual. "Foi uma decisão importante porque equilibra as Justiças federal e estadual. Não havia razão para discriminação", afirmou em matéria da agência Folha on Line.

O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, também é favorável a medida e  defendeu que Tribunais de Justiça dos estados cumpram a decisão do STF. "É hora dos tribunais se adequarem a esse valor, também reconhecendo a decisão final do STF. Espera-se, por fim, que todos os magistrados brasileiros cumpram a decisão do Supremo, inclusive tornando transparente e público quanto cada um recebe mensalmente e quanto isso significa para o bolso do contribuinte brasileiro", argumentou Britto.

“O Judiciário não é estadual, nem federal, mas eminentemente nacional. Essa diferença desestimula vocações, degrada e desprestigia a magistratura estadual”, afirmou o relator da Adin, ministro Cezar Peluso no seu voto. Já o ministro Carlos Ayres Britto, defendeu a unicidade do Judiciário que, segundo ele, serviente ao princípio federativo. “Fazer essa distinção remuneratória é uma assimetria diante da Constituição Federal”, disse.

Leia também

Associações querem retirar matéria da pauta do STF




Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Senado Federal

Tagliaferro culpa Moraes após queda de seu canal durante audiência

2

Senado

Em oitiva de Tagliaferro, Damares pede suspensão de julgamento no STF

3

Julgamento do golpe

Dia 1: 1ª Turma do STF julga Bolsonaro e aliados por golpe de Estado

4

JUDICIÁRIO

Se condenado, Bolsonaro não será imediatamente preso; entenda

5

SENADO

Ex-assessor acusa Moraes de fraude em operação contra empresários

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES