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Congresso em Foco
29/1/2007 | Atualizado às 16:13
A declaração do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), de que não "julga prudente nem equilibrado a concentração de poder nas mãos de um só partido" irritou os petistas e expôs ainda mais as divergências da base governista.
A afirmação de Aldo foi rebatida pelo candidato do PT à presidência da Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), ainda durante o debate promovido pela TV Câmara. “Aldo não fez essa avaliação quando o PT retirou a candidatura para apoiá-lo [em 2005]. O PT sabe abrir mão”, disse.
"Na minha opinião foi a frase mais infeliz do presidente Aldo", reagiu o líder do PT na Casa, deputado Henrique Fontana (RS). Para o líder petista, a análise de Aldo estimula o "preconceito" contra o PT. "É um erro porque alimenta um preconceito que não é um bom amigo da política democrática. Ele tentou alimentar o preconceito", disse.
Após o debate, Aldo procurou minimizar o tom da crítica. Disse que quis apenas mostrar sua opinião sobre o assunto. "É bom encerrar o debate com opiniões firmes e claras. Ruim é omitir sua opinião sobre a disputa. Não houve hostilização. É uma diferença de opinião entre PT e PSB e PCdoB [que o apóiam]", afirmou.
Chinaglia admitiu que ficou surpreso com a declaração de Aldo e reagiu com ironia à crítica do adversário. "Me sinto homenageado. É normal que o candidato que esteja mais na frente receba essa pressão intensa. Não quero fazer a defesa isolada do PT. Mas não é justo não respeitar a decisão do povo de fazer do PT um partido forte".
O deputado Renato Casagrande (PSB-ES), um dos coordenadores da campanha de Aldo, saiu em defesa do colega. "Ninguém vai para uma guerra com revólver de água. Nós questionamos desde o começo a concentração de poder nas mãos do PT", disse.
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