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Congresso em Foco
18/11/2006 | Atualizado às 4:05
Contrariando as posições de seu próprio partido, o governador eleito do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PFL), afirmou ontem que está aberto ao diálogo com o presidente Lula. Segundo ele, a disputa entre o governo e o PFL vai ocorrer somente no âmbito do Congresso.
"As questões entre partidos que apóiam o governo e a oposição se darão no fórum apropriado, que é o Congresso. Os partidos políticos têm posições definidas, colocadas no Congresso. Os que têm responsabilidade de governar os Estados têm que estar abertos ao diálogo", disse o governador, que ontem esteve com o presidente Lula.
Arruda deixou claro que pretende estabelecer uma relação cordial com o Planalto, ao contrário do presidente de seu partido, Jorge Bornhausen, que afirmou não estar disposto a "atravessar a rua" para aliar-se ao governo. "Eu vou atravessar a rua em todos os casos. O Distrito Federal é hospedeiro dos principais poderes da República, e isso exige inclusive elegância no trato", afirmou.
O governador ressaltou ainda que, apesar das discordâncias ideológicas entre PT e PFL, seu partido vai colaborar nas votações de projetos essenciais ao país. "As pessoas podem ter posições políticas divergentes, mas isso não impede o diálogo."
PMDB quer presidências da Câmara e do Senado
A formação do governo de coalização com a participação do PMDB não sairá barato ao presidente Lula. A legenda já avisou que deseja as presidências da Câmara e do Senado, além dos cargos de líderes de governo nas duas Casas e Congresso em troca do apoio da maioria do partido.
Por causa da disputa pelos cargos, Lula disse que poderá fazer as mudanças no primeiro escalão somente depois das eleições da Câmara e Senado. Enquanto isso, o presidente pretende conversar com os partidos aliados para chegar a um entendimento e evitar desgastes entre a base logo no início do mandato. Para tanto, o presidente Lula se encontra, na próxima quarta-feira, com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP) e Geddel Viera Lima (PMDB-BA), que deseja disputar a presidência da Câmara. (Ricardo Taffner)
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