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Houve falha de comunicação com Legacy, diz relatório

Congresso em Foco

17/11/2006 | Atualizado às 8:10

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O Comando da Aeronáutica divulgou ontem relatório preliminar das investigações sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, que resultou na morte de 154 pessoas no dia 29 de setembro deste ano. Embora ainda não possam ser apontadas conclusões, o documento destaca procedimentos e condutas que teriam contribuído para o fato.

De acordo com o coronel Rufino da Silva Ferreira, presidente da comissão de investigação do acidente, houve falha de comunicação entre os controladores de Brasília, onde o Boeing faria escala antes de ir para o Rio, e os pilotos do Legacy. Os controladores tentaram entrar em contato sete vezes com o jato, mas não conseguiram.

Um dos pontos que a Aeronáutica está tentando descobrir é se os pilotos norte-americanos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Palladino, estavam bem familiarizados com o jato fabricado pela Embraer e se cumpriram o número de horas necessárias de treinamento para operar o equipamento.

Além disso, o transponder (equipamento que emite sinais para os radares em terra e para outras aeronaves) do Legacy é apontado como um dos fatores determinantes para a colisão. Segundo as investigações, o aparelho estava desligado antes do choque, mas ainda não foi esclarecido se o equipamento falhou ou se foi desligado pelos pilotos. Pois, já foi confirmado pela análise da caixa-preta do jato, o transponder voltou a funcionar dez segundos após o acidente.

Com o aparelho inoperante, os controladores não tinham condições de determinar com exatidão a altitude em que o jato voava porque as informações detalhadas do vôo desapareceram da tela dos radares. O funcionamento do sistema anticolisão também ficou comprometido.

Por fim, dados já analisados da caixa-preta do Boeing revelaram que o piloto aplicou força ao manche nos instantes que antecederam à queda. Mesmo com sérias avarias na estrutura, os sistemas eletrônicos e mecânicos da aeronave não foram afetados pelo choque.

Os peritos da Aeronáutica suspeitam que o winglet (aerofólio instalado na ponta da asa) do jato tenha cortado a extremidade da asa esquerda do avião da Gol. Com isso, estruturas metálicas ou mesmo peças arrancadas pelo choque a 1.800 km/h teriam danificado a fuselagem da aeronave, provocando a despressurização e, conseqüentemente, a queda da aeronave.

Governo cria grupo para estudar crise aérea

Foi publicada ontem no Diário Oficial da União portaria interministerial que  cria um grupo de trabalho para analisar a situação do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e propor soluções.

O grupo será coordenado pelo Ministério da Defesa e contará com integrantes de diversos ministérios e da Advocacia Geral da União, Comando da Aeronáutica, Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Infraero e de três instituições representativas da sociedade. O prazo para o término dos trabalhos será de 60 dias.

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