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Congresso em Foco
10/11/2006 15:54
Integrantes da oposição não descartam pedir a criação de uma CPI no Congresso para investigar o uso dos cartões corporativos pela Presidência da República. O assunto ganhou força hoje, após a divulgação de que os cartões foram usados na comprar 280 lanches, que somaram R$ 2.212, para um comício do presidente Lula em Jacareí (SP), em setembro, durante a campanha eleitoral.
"Se não tivermos as explicações necessárias, precisamos de uma CPI para abrir o cadáver (dos cartões corporativos) e dizer o que está sendo feito dele", enfatizou o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN).
O líder do PSDB na Casa, Arthur Virgílio (AM) encaminhou um requerimento à Mesa para cobrar explicações formais da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A primeira informação é de que os lanches teriam sido distribuídos a militantes do PT. O Planalto comunicou, no entanto, que a comida foi entregue a seguranças oficiais do presidente.
"A quantia é irrisória, mas o problema é que ninguém dentro do governo diz que isso é proibido. Os cartões corporativos exprimem a mistura do público com o privado nesse governo", criticou Virgílio.
O uso dos cartões tem sido um dos principais alvos da oposição contra o governo. No mês passado, parlamentares do PSDB e do PFL foram ao Tribunal de Contas da União (TCU) cobrar informações sobre o uso do dispositivo pela Presidência, mas não obtiveram resposta.
As suspeitas de uso ilícito dos cartões começou no ano passado, quando o tribunal encontrou indícios de que notas frias teriam sido usadas para justificar gastos do Planalto. Os cartões corporativos foram criados durante o governo Fernando Henrique Cardoso para despesas consideradas imediatas e, segundo disse Lula no debate da TV Bandeirantes antes do segundo turno, "foi a única coisa boa que o Fernando Henrique fez no governo".
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