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Congresso em Foco
7/11/2006 21:03
Integrantes da CPI dos Sanguessugas se dividiram em relação ao depoimento do ex-ministro Barjas Negri (PSDB) à comissão nesta terça-feira. Os oposicionistas consideram que o tucano trouxe novidades às investigações. Já para os aliados, a audiência foi pouco esclarecedora e serviu somente para reforçar as suspeitas contra Negri.
"Ele complicou sua situação ainda mais", afirmou o deputado Eduardo Valverde (PT-RO). "Acho que houve avanço", ponderou o vice-presidente da CPI, Raul Jungmann (PPS-PE). Mas, nos bastidores, os oposicionistas concordam que as contradições de Barjas durante o depoimento não o deixaram em situação confortável.
Os dois lados, porém, concordam que o interrogatório não foi dos mais oportunos. "O ideal é que esses depoimentos ocorressem após os do Abel [Pereira], Valdebran [Padilha], Gedimar [Passos]", emendou Jungmann, referindo-se aos acusados de envolvimento com o episódio da compra de dossiês contra tucanos.
Amanhã a CPI ouve os ex-ministros da Saúde Humberto Costa e Saraiva Felipe, ambos do governo Lula. A expectativa dos parlamentares é que a audiência seja mais marcada pelo enfrentamento entre aliados e oposicionistas do que hoje.
Mais para frente, a comissão espera ouvir o empresário Abel Pereira, acusado de intermediar a ligação entre os Vedoin - chefes da quadrilha dos sanguessugas - e Barjas Negri. "Sugerimos a acareação, mas sugerimos pelo menos a convocação dele", afirmou Valverde.
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