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Congresso em Foco
3/11/2006 | Atualizado às 14:16
O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que chegou a um acordo com os operadores de vôo para restabelecer totalmente a normalidade nos aeroportos até domingo. Segundo o ministro, o entendimento com os controladores tem três pontos: criação de uma carreira, reajuste salarial e contratação de pessoal.
No pior dia desde o início da greve branca dos operadores, cerca de 600 aviões atrasaram pelo menos três horas ontem em todo o país. Em alguns casos, os atrasos chegaram a ser de 15 horas.
"Esperamos amanhã (hoje) um dia tranqüilo e normalizado. E um retorno no domingo, que possa ser em paz para toda população brasileira. Estamos contando com a participação dos controladores para a normalidade do tráfego aéreo", disse o ministro. "O Estado brasileiro não pode ser refém de um setor da sociedade", completou. 
Em entrevista coletiva, o ministro reiterou que apóia a reivindicação de que a categoria seja desvinculada à classe militar e declarou que analisará a criação de um plano de carreira e gratificações aos operadores.  
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, admitiu que a situação dos aeroportos só deve se normalizar no prazo de quatro a cinco dias. Pereira negou que haja tensão entre a Infraero e a Aeronáutica e procurou tranqüilizar a população com relação à segurança dos vôos. 
"A população pode ficar tranqüila. Nenhum avião decola ou aterrissa se não tiver segurança." O presidente da Infraero evitou comentar a possibilidade de a decisão do comando da Aeronáutica de convocar os controladores acirrar os ânimos. "É um problema para o Comando da Aeronáutica", afirmou. O brigadeiro informou ainda que os eventuais pedidos de indenização e reclamações dos passageiros contra os atrasos têm de ser encaminhados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). 
Além do ministro da Defesa, participaram da negociação com os representantes dos operadores de vôo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho, e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi. 
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