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Congresso em Foco
2/11/2006 | Atualizado 6/11/2006 às 10:32
Antes mesmo do PMDB começar a cogitar nomes, o deputado Eunício de Oliveira (CE) já declarou o interesse em disputar a presidência da Câmara. Segundo ele, o partido adquiriu nas urnas o direito de eleger o presidente da Casa.
"A população deu essa força ao PMDB, elegemos o maior número de deputados, 89. o regimento é claro e fala da proporcionalidade na ocupação dos cargos na Mesa Diretora. A presidência da Câmara não é uma reivindicação do PMDB, é um direito", ressaltou.
Entretanto, como a legenda também quer manter a presidência do Senado, o que pode provocar reações nos demais partidos do Congresso. Porém, para o deputado, uma coisa não interfere na outra, pois são eleições distintas.
De acordo com o deputado, se o PMDB também tiver a maior bancada do Senado deverá exercer o direito de presidir a Casa. Atualmente o partido divide o posto com o PFL, ambos com 18 senadores.
"Não tem essa história de um atrapalhar o outro. Senado e Câmara são duas coisas distintas. Eu e o Renan pertencemos à mesma ala do partido, somos aliados, somos maduros e não há intriga, não. O que todos buscamos é a unidade interna no PMDB", disse.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, também defendeu que uma Casa não tem nenhuma ligação com a outra. Para ele, tanto Senado quanto Câmara têm autonomia para tomar decisões. Renan ainda acrescentou que não vê nenhum problema na possibilidade do partido presidir as duas.
"É natural que o PMDB presida as duas Casas. O partido tem as maiores bancadas. Isso é regimental", afirmou.
Izar diz ser "impossível" julgar deputados este ano
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), admitiu ontem que será "impossível" analisar este ano todos os 67 processos de cassação dos deputados denunciados no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, aprovado no dia 10 de agosto.
Entretanto, o parlamentar ressaltou que nenhum processo será "engavetado" pelo Congresso. Os que não forem analisados serão encaminhados ao Ministério Público.
"Se nós não conseguirmos terminar alguns processos dos deputados que perderam as eleições, vamos pegar esses processos e mandar para o Ministério Público. E aqueles que ganharam as eleições, os processos continuam na próxima legislatura", disse
Matéria publicada em 02.11.06. Última atualização em 06.11.06.
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