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Congresso em Foco
27/10/2006 | Atualizado 28/10/2006 às 0:23
No segundo bloco do debate, os presidenciáveis Alckmin e Lula falaram sobre o desemprego. O petista ressaltou que seu governo criou postos de trabalho nos últimos quatro anos, mas aquém da demanda do país. Ele afirmou, porém, que o crescimento econômico vai gerar mais postos de trabalho nos próximos quatro anos.
"O desemprego tem diminuído não na conta que nós precisamos. E por isso a economia brasileira está preparada para que, no próximo período, cresça muito para que possamos criar empregos. Foram gerados 7 milhões e setecentos. É pouco, mas é muito mais do foram geradas nos últimos 20 anos. E nós agora estamos recuperando a economia com bases muito sólidas", afirmou.
Alckmin rebateu. "O Brasil está perdendo a oportunidade. Como pode o Brasil crescer menos que o Paraguai, que a Bolívia, o Brasil crescer 2% e a Argentina 9%. Quando o Lula, entrou tinha 8 milhões de desempregados e agora tem 9 milhões", afirmou o tucano.
Lula, enfático, passou a encarar o Alckmin olho no olho - a possibilidade existe, já que os dois ficam de pé no palco, um ao lado do outro. "O Alckmin agora brinca com números possivelmente porque ele acredita que o povo não vai checar. O desemprego tem crescido no Brasil. Nós estamos recuperando a economia brasileira. Não dá para comprar aqui, dessa forma jocosa - pergunta se o Serra compara o Brasil com o Paraguai. A economia do Brasil é grande e sólida. Quebraram a economia desse país duas vezes e nós a recuperamos."
O tucano retrucou Lula: "A realidade não é essa. A população toda sabe. Agricultura em crise, o povo sofrendo no interior, pobreza nas regiões metropolitanas, a maior taxa de juros do mundo". O petista rebateu e disse que, quando assumiu o governo, a taxa de juros estava mais alta e que os tucanos querem remar contra a maré.
"Lamentavelmente, você não está falando a coisa séria. Foi esse governo que ele disse que não vale nada que fez o juro baixar. Porque no governo dele, quando eu peguei, o juro era 55%. A economia eu quero que fique muito melhor, mas dizer que está pior é remar contra a maré."
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