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Congresso em Foco
19/10/2006 | Atualizado às 23:26
O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou hoje, durante o debate do SBT, que o problema da segurança pública não é unicamente o crime organizado, mas o tráfico de drogas e o controle das fronteiras, que deveria ser responsabilidade do governo federal. Ele prometeu, se eleito, equipar a Polícia Federal para proteger as fronteiras nacionais.
"A cidade de São Paulo não tem mais preso em cadeia. Investimos em policiais, fiz a minha parte. Mas por trás da questão de segurança tem o tráfico de drogas. O que nós temos é uma omissão do governo federal, que tem a polícia de fronteira, que tem a missão de combater o tráfico de drogas, de armas e não faz", afirmou.
Segundo Alckmin, o governo, em vez de investir, cortou verbas da segurança. "O que o governo atual fez com a segurança foi cortar todas as verbas. Reduziu à metade o fundo de segurança e o fundo penitenciário. Eu vou assumir como responsabilidade do governo federal. Se esse é um problema do Brasil todo, é um problema do presidente. Vou criar o Ministério da Segurança Pública", declarou.
Lula rebateu as afirmações e ironizou: "Pelo amor de Deus, que o povo de São Paulo não ouça, porque vão pensar que vai ter um PCC no Brasil inteiro. Eu não posso ficar chutando, tenho que dizer números exatos", disparou.
Alckmin devolveu a provocação de Lula e afirmou que, em São Paulo, "não tem nenhum líder do crime organizado que não esteja preso". "O que eu lamento é que os criminosos do colarinho branco estejam soltos, sem responder a justiça", respondeu.
Lula disse que a fronteira brasileira é extensa e dificulta a fiscalização. Ele ressaltou, porém, que as armas contrabandeadas no país são fabricadas pela indústria nacional.
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