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Congresso em Foco
8/10/2006 | Atualizado às 22:44
Questionado em relação à segurança pública, Alckmin afirmou que Lula se "comporta como comentarista". "Tiramos da rua 90 mil bandidos, reduzimos em 50% o número de homicídios em São Paulo, temos 130 mil policiais, polícia trabalhando, protegendo a população".
Alckmin afirmou que Lula liberou apenas 9% do orçamento para a segurança. "Não tem um estado que não tenha problema grave de segurança. Todas as grandes cidades têm problema de segurança. Esse é um problema do Brasil", disse.
Sobre os investimentos na área, Alckmin declarou: "Nós investimos R$ 10 bilhões em segurança pública, os policiais de São Paulo são numericamente o triplo da Marinha, o dobro da Aeronáutica e quase o mesmo do Exército".
"Quando não tinha onde pôr o traficante Fernandinho Beira-Mar, veio pedir para nós", acrescentou, referindo-se ao pedido feito na época pelo Ministério da Justiça. "Era para ele ficar 30 dias, ficou dois anos". Alckmin concluiu: "Eu vou fazer aquilo que o presidente tem que fazer, combater o tráfico de drogas".
Sobre a política externa brasileira, o tucano afirmou que o presidente é "fraco". Alckmin destacou a crise boliviana com a Petrobras: "O Brasil foi submisso. O presidente do Brasil tem que defender o povo do Brasil". Alckmin criticou o reconhecimento da China como economia de mercado pelo governo federal.
Em relação à questão energética, Alckmin disse que o "Brasil foi o último na fila do crescimento". O tucano disse que o risco de um apagão é real e existe por conta da "falta de investimento" do governo federal. "O Brasil não tem investimento na geração de energia". Alckmin afirmou que a meta do seu governo é criar 4 mil megawatts por ano. "As hidroelétricas do norte não saíram do papel, não temos investimentos novos. O Brasil vai precisar diversificar a sua matriz energética", continuou o tucano.
"Hoje não tem um projeto na geração de energia. Nos vamos ter um problema sério em 2009 por conta da inoperância do governo", ressaltou. Alckmin voltou a afirmar que vai "investir e investir para valer" na geração de energia.
"O mundo de Lula é o mundo virtual", provocou o tucano. Alckmin também criticou as estradas brasileiras. "É preciso ter obras definitivas, preço melhor e concorrência pública" para as estradas. Alckmin conclui o terceiro bloco alfinetando Lula. "Ele sabe tudo sobre o governo Fernando Henrique. É pena que não saiba nada do seu governo", ironizou.
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