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Congresso em Foco
19/9/2006 | Atualizado às 17:15
A CPI dos Sanguessugas conclui nesta terça-feira (19) que não haverá quórum nas reuniões do colegiado até o fim deste mês para a votação de requerimentos e decidiu deixar para depois das eleições a convocação dos envolvidos na compra do dossiê contra integrantes do PSDB.
"Não haverá quórum antes das eleições para votar nenhum requerimento", disse o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), após reunião da cúpula da comissão. Ele informou que vai solicitar formalmente ao Ministério Público do Mato Grosso, à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República (PGR) todas as informações e documentos reunidos em relação à negociação do material.
A comissão decidiu também abrir duas frentes de investigação para apurar o episódio. A primeira vai apurar o teor do dossiê, que inclui seis fotos, uma fita de vídeo e um DVD, gravados em 2001, que mostram o tucano José Serra, ainda ministro da Saúde, e o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, durante um evento para a entrega de ambulâncias compradas pelo esquema dos sanguessugas.
A outra frente vai levantar se houve a tentativa de compra do dossiê por integrantes do PT. "A linha de investigação será ampla para apurar essa criminosa ação com o Vedoin", disse Biscaia. A CPI não conseguiu decidir, porém, se vai convocar Serra e o ex-ministro da Saúde Barjas Negri para depor. Segundo a família Vedoin, a fraude cresceu durante a gestão deles na pasta.
"A tendência pós-eleitoral é a convocação de todos os ministros. Eu acredito que esse processo já existia desde 2001", afirmou Gabeira. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), sustentou que a convocação só deve ocorrer após a análise do material. "Deixar uma eventual convocação para depois da análise dos documentos é o correto na linha investigativa", disse.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), defendeu a realização de reunião extraordinária para a votação dos requerimentos antes das eleições. Mas, diante do argumento de que não haverá parlamentares suficientes na CPI, afirmou que vai defender a votação dos requerimentos na primeira reunião depois das eleições, marcada para o dia 4 de outubro.
Jungmann apresentou requerimentos para a convocação de Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, presos na sexta-feira (15) com o dinheiro que seria usado na compra do dossiê. O deputado também solicitou a convocação do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, e seu tio, Paulo Roberto Trevisan, apontados como responsáveis pela elaboração do dossiê.
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