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Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 15:50
O ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas, recém-empossado no cargo, disse nesta segunda-feira (18) que aplicará rigorosamente o decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás no país nas negociações com as petrolíferas estrangeiras, especialmente a Petrobras.
"A Petrobras não nos dobrará", disse Villegas, destacando o congelamento, na semana passada, da resolução assinada por seu antecessor no cargo, Andréz Solíz Rada, que confiscava as receitas das refinarias da Petrobras no país.
De acordo com a agência France Presse, o ministro boliviano disse que a resolução "será aplicada" dentro do processo de nacionalização, decretado no dia 1º de maio deste ano.
"A decisão fundamental foi congelar; não anular, mas sim colocar entre parênteses, para criar condições favoráveis com a Petrobras", afirmou o ministro Villegas.
A medida foi assinada e congelada em um intervalo de poucos dias. A Petrobras classificou o decreto de nacionalização das reservas de petróleo e gás como "totalmente inviável". O governo brasileiro cancelou a viagem do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a La Paz, que deveria ter acontecido na semana passada.
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