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Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 13:50
Informações compiladas por Marcelo Soares, do site Transparência Brasil, mostram o envolvimento do empresário Veldebran Carlos Padilha em crimes anteriores. Valdebran é filiado ao PT de São Paulo e já foi tesoureiro do partido. Preso na sexta-feira (15) com o R$ 1,75 milhão, em notas de real e dólar, que seria usado para a compra de dossiês contra José Serra e Geraldo Alckmin, ele contou à Polícia Federal que havia recebido o dinheiro de um representante do diretório estadual do PT em São Paulo.
Apesar de sua ligação com o PT, no entanto, Valdebran já foi acusado, segundo levantamento do Transparência Brasil, de atuar em crimes envolvendo outros partidos. O nome de Valdebran foi citado no depoimento de Ronildo Medeiros, um dos sócios da Planam como sendo o contato do ex-senador Carlos Bezerra (PMDB-MT) dentro da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Mato Grosso. De acordo com o depoimento prestado por Ronildo, em julho, à Polícia Federal de Mato Grosso, o ex-senador teria prometido "facilidades dentro da Funasa através de Valdebran, da empresa Saneng".
Embora nada tenha sido comprovado contra Valdebran no caso dos sanguessugas, o site questiona seu envolvimento no esquema já que, enquanto Valdebran estava à frente da coordenação técnica da Associação Matogrossense dos Município, "Noriaque de Magalhães, apontado como assessor da Planam, marido de Maria da Penha Lino e preso pela Operação Sanguessuga em maio, trabalhava lá. Wagner dos Santos, também da associação, seria o responsável pela negociação com os municípios beneficiados pelas emendas parlamentares. O dinheiro seria pago na sala do presidente da associação, José Thomaz de Oliveira Neto, que foi preso pela Operação Sanguessuga".
Além disso, no final de agosto, o nome de Valdebran foi envolvido na imprensa matogrossense em um esquema de liberação de verbas para prefeituras administradas pelo PMDB. De acordo com a matéria do Transparância Brasil, Valdebran teria tido influência na indicação do coordenador da Funasa no MT, ao lado do senador Carlos Bezerra.
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