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Ex-assessora afirma que foi usada pela Planam

Congresso em Foco

6/9/2006 | Atualizado às 17:15

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A ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino afirmou hoje (6), ao Conselho de Ética do Senado, que foi vítima da família Vedoin, dona da Planam. "Eu me senti usada pelos Vedoin porque eles sabiam que eu não tinha esse poder (de dar encaminhamento às emendas) e ainda assim me procuravam", disse no depoimento.

Maria da Penha foi convocada para responder dúvidas referentes ao processo de decoro parlamentar do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), um dos envolvidos no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, aprovado no dia 10 de agosto.

Entretanto, Maria da Penha negou várias vezes durante o depoimento que existisse essa relação com Suassuna. A ex-assessora ainda disse que só teve uma ocasião em que encaminhou um ofício do parlamentar, que foi quando Suassuna tinha acabado de sair do gabinete do ministro e deixou o documento na mesa dela.

Maria da Penha, que trabalhou na Planam de março de 2004 até março de 2005, defendeu-se da acusação de que teria sido indicada ao Ministério da Saúde pelos Vedoin. Além disso, ela ressaltou que só voltou a ter contato com a família, depois que saiu da empresa, quando assumiu o cargo no ministério.

Ao ser questionada sobre o porquê do interesse dos donos da Planam nela, já que não tinha nenhum poder sobre o andamento das emendas individuais, Maria da Penha respondeu que era por causa do conhecimento que apresentava da área. "Não foi como um roubo de banco. Eles não chegaram e disseram: você vai pra cá e você pra lá. Eu não fui mandada para o Ministério para ajudar na máfia como estão dizendo por aí. E me procuravam porque o meu conhecimento do setor não era de alguns poucos meses", declarou a testemunha.

Sobre o dinheiro que recebeu da família (cerca de R$ 200 mil), ela disse que era referente ao tempo em que trabalhava na Planam. Realmente, Maria da Penha entrou com uma ação trabalhista contra a empresa de ambulâncias num valor superior a R$ 100 mil. No entanto, o pedido judicial só foi feito depois de estourar o escândalo dos sanguessugas. (Renaro Cardozo)

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