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Congresso em Foco
15/3/2009 17:19
O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz voltou a rebater hoje (15) as críticas de que ele teria agido ilegalmente no processo de investigação da Satiagraha. Ele reafirmou que as coletas de dados realizadas na operação foram feitas com autorização judicial e com a fiscalização da Procuradoria da República. “Tudo foi pautado dentro da lei, da legalidade”, garantiu.
Protógenes, segundo a Agência Brasil, utilizou ainda como argumento a favor da legalidade de suas ações a decisão, da última sexta-feira, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Menezes Direito, de que membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) podem ter acesso a dados de outros órgãos, inclusive da Polícia Federal.
“Nós já temos a sinalização de uma mudança de comportamento e de uma consciência jurídica junto ao STF mais responsável. Todas as decisões do STF elas são respeitadas. Gostando ou não delas, nós temos de respeitar. Agora, já está havendo uma mudança de comportamento. Mais recentemente, do [ministro] Carlos Direito, traz aí o cunho de legalidade, o cunho de legalidade dessa ação policial, que foi necessária para poder revelar para o Brasil e ao povo brasileiro os meandros do submundo da corrupção”, disse.
Protógenes participou hoje de uma palestra no Primeiro Encontro Estadual do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL). O movimento tem ligações com o Psol, legenda presidida pela ex-senadora Heloísa Helena e que poderia receber o delegado federal como filiado e candidato. Ele, apesar das constantes aparições com políticos do partido, nega que tenha qualquer interesse em seguir a carreira política.
Segundo a Agência Brasil, o delegado reafirmou suas críticas ao tratamento dado pelas autoridades brasileiras ao banqueiro Daniel Dantas. Protógenes usou como contraponto a prisão do investidor norte-americano, Bernard Madoff, de 70 anos, sexta-feira (13), após confessar ter planejado uma fraude financeira estimada em US$ 50 bilhões.
“Essa quadrilha [ligada a Daniel Dantas] merece punição exemplar, como os Estados Unidos, agora recentemente, deram exemplo ao mundo [na prisão de Madoff]: algemado, de mãos para trás, o banqueiro bandido. E o nosso banqueiro bandido aqui tem de ser homenageado, tem de ser cortejado. Esse estado de coisas nós temos que reverter, e não exigir e subjugar aquele servidor público federal que cumpriu com seu dever”, defendeu-se. (Mário Coelho)
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