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Tucanos atacam caixa-preta do DEM

Congresso em Foco

2/2/2009 | Atualizado às 23:45

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Lúcio Lambranho

 

Depois de ser obrigado a demitir a mulher do cargo de coordenadora da Secretaria de Estágios e ter licitações de contratos de mão-de-obra investigadas pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, recebeu ontem (2) mais um ataque contra sua gestão. A artilharia pesada partiu desta vez de um líder da Casa acostumado a mirar o Palácio do Planalto.

     

"Eu me pergunto: é possível conseguirmos moralização interna e renovação nesta Casa, tendo a dirigi-la o senhor Agaciel Maia?”, questionou da tribuna o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), na tentativa de conseguir votos para o candidato do PT, Tião Viana (AC). “As forças de seu entorno {Sarney] não permitiriam a mudança”, arrematou o tucano ao se referir às ligações entre Agaciel e José Sarney (PMDB-AP), eleito presidente do Senado pela terceira vez.

 

Virgílio também citou que seu colega de partido, senador Tasso Jereissati (CE), ficou surpreendido ao saber que uma BMW, modelo novo, pertenceria a uma "secretária de um diretor do Senado". "O senador Tasso achou que o carro pertencia a um senador extravagante", ironizou o líder tucano.

 

"Eu gostaria de ter dinheiro para ter um carro como aquele. Eu quero ver se o presidente Sarney fala sério quando diz que quer renovação. Nós queremos renovação dos costumes", disse Virgílio ao site depois da vitória do candidato do PMDB.

 

"Nenhuma mácula"

 

Durante a campanha, o apoio do DEM ao ex-presidente da República chegou a ser atribuído às irregularidades administrativas da 1ª Secretaria da Casa, comandada por dois mandatos pelo senador Efraim Morais (DEM-PB), a quem Agaciel está subordinado.

 

Pelo acordo, o DEM manteria o posto, que agora deverá ser ocupado pelo senador Heráclito Fortes (PI), e as denúncias seriam jogadas para debaixo do tapete pelo novo presidente do Senado. Em troca, os senadores do antigo PFL descarregariam seus votos em José Sarney.

 

O líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), rejeita essa negociação e afirma que, apesar do discurso de Virgílio, que também atingiu Efraim Morais, não há motivo para acirrar os ânimos com o PSDB. "Você tem que perguntar para ele o que ele quis dizer com isso. O meu partido não se sentiu atingido e não há nenhuma mácula na relação entre os dois partidos", desconversou Agripino Maia. 

 

"Tudo vai depender da composição da Mesa. Se não forem respeitados os critérios do regimento, poderá haver acirramento. Mas, independentemente de qualquer conchavo, uma investigação deve ser feita para ver o que realmente há nessa história", ponderou o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que deve ser conduzido à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

“Completa ofensa”

 

Em 2008, o Congresso em Foco publicou três reportagens que revelaram irregularidades que respingavam em Agaciel Maia e Efraim Morais. A primeira delas (leia mais) mostrou que o diretor-geral mantinha sob subordinação a própria mulher, a quem nomeou para a Secretaria de Estágios.

 

Com o cerco ao nepotismo patrocinado por decisão do Supremo Tribunal Federal de fazer valer a Constituição e proibir a contratação de parentes no serviço público, Agaciel foi obrigado a exonerar a sua mulher, Sânzia Maia, do cargo.

 

Foi uma recomendação do Minist&eac

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