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Sarney mostra força no plenário

Congresso em Foco

2/2/2009 | Atualizado às 17:51

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Foram 40 minutos de expectativa, contados entre votação e resultado. Ainda que a vitória de José Sarney (AP) fosse esperada, havia uma dúvida quanto à diferença de votos em comparação ao seu concorrente, Tião Viana (PT-AC). A eleição do peemedebista com 49 votos, contra os 32 do petista, decepcionou os aliados de Viana. José Sarney assume pela terceira vez o comando do Senado. Não aclamado por seus pares, como queria inicialmente, mas conseguiu a eleição com margem confortável.

Havia esperança entre os aliados do petista. Pouco depois do início da votação, o senador Aloizio Mercadante, agora líder do PT na Casa, chegou a comentar: “O jogo está jogado. Falta contar os votos”. A contagem foi feita e o PMDB ficou com a presidência da Casa.

Logo após o anúncio do resultado, o senador Tião Viana pediu a palavra. “Nessa hora há vencidos e vencedores. Fiz um bom combate. Respeito os votos dados ao senador José Sarney. Estarei aqui cumprindo minha obrigação como parlamentar em busca do que seja melhor para o Senado e para o Brasil”, disse, em tom sóbrio.

O discurso de posse, feito imediatamente após o resultado foi passional. Sarney enalteceu seu amor à vida pública, disse que não havia escolhido disputar o cargo, mas que havia recebido uma missão. Afirmou respeitar seu oponente mas deixou claro sua decepção com antigos aliados. “Fiquei muito triste por não ter recebido o apoio do PSDB”, afirmou, referindo ao apoio público da legenda a Tião Viana.

Vencedores e vencidos

Na tarde de ontem, o senador Tião Viana assegurou que, “em contagem realista” teria na apuração, hoje, 43 votos. Teve 11 a menos. A projeção de Sarney foi mais próxima: esperava 48 adesões e teve 49. “O senador Tião Viana teve 32 votos, sendo que 12 deles foram do PSDB. Tenho certeza da fidelidade do meu partido”, afirmou de pronto e ainda no plenário o senador Arthur Virgílio, líder do PSDB.

Ainda assim, sabe-se que Sarney contou com votos de senadores que declaram apoio formal à Tião Viana. “É difícil saber quem traiu. Como diz a máxima mineira, a melhor pesquisa é a das urnas abertas. O fato é que ele (Tião) recebeu muitas promessas de votos, mas os dos indecisos acabaram na baia de Sarney”, avalia o cientista político Ricardo Caldas, da Universidade de Brasília.

O candidato petista contava com o suporte formal de sete legendas. “Se levássemos em conta as declarações dos partidos, a disputa seria mais acirrada. Mas acontece que sozinho na cabine, o parlamentar nem sempre segue as orientações partidárias. Seus interesses e alianças são variáveis que fazem diferença”, explica o também cientista político, Cristiano Moroni.

Sobre as relações entre PMDB e PSDB, os especialistas não acreditam em um estremecimento de grandes proporções. “A aliança entre PT e PSDB nessas eleições no Senado não se deu por uma questão específica: a vontade tucana de enfraquecer a base do governo. É preciso entender que os dois maiores nomes desses partidos – Serra e Aécio, do PSDB – ficaram fora dessas discussões, pelo menos nos holofotes. Um movimento explícito desses dois, sim, poderia criar algum tipo de implicação”, conclui Moroni. (Daniela Lima)

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