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Depoimento de Denise e Zuanazzi fica sem acareação

Congresso em Foco

11/6/2008 20:49

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Foi encerrada há pouco a primeira audiência na Comissão de Infra-Estrutura (CI) do Senado destinada a discutir as denúncias que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu fez contra a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Em quase dez horas de audiência, Denise reafirmou a interferência de Dilma no processo de falência judicial da Varig, a “pressão” do governo em que fosse rapidamente concluído o processo, e até a insistência de Valeska Teixeira, filha do advogado Roberto Teixeira – cujo escritório cuidou da transferência acionária da aérea – e afilhada do presidente Lula, em que as exigências da Anac para o aval da negociação fossem ignoradas.

Ao final da sessão, Denise evitou falar com a imprensa e, dirigindo-se ao gabinete do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), resumiu o que ainda faria no Senado depois de um dia inteiro de explicações. “Eu tenho que terminar de tirar o xerox necessário para entregar ao Senado. Os depoimentos já foram dados”, esquivou-se, referindo-se à nala com 30 quilos de documentos com informações sobre o processo de venda da Varig.

Depois que Denise saiu, seu ex-chefe e ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, recebeu a palavra do presidente em exercício da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO), e fez uma explanação sobre os leilões e certames realizados para a venda da Varig. Entretanto, e na condição de depoente, Zuanazzi nada falou sobre as denúncias de ingerência da Casa Civil no processo feitas por Denise. Continuavam na mesa outros dois ex-diretores da agência reguladora: Leur Lomanto e João Ilídio Filho, também convocados na condição de depoentes.

Senadores oposicionistas queriam uma acareação de ambos, mas, de acordo com Demóstenes (que substituía o presidente da comissão, Marconi Perillo – PSDB-GO, para o encerramento da audiência), ela não estava previsto na ata da CI. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), antecipou-se e disse que a base não concordaria com a acareação – o que impossibilitou a realização da mesma, que só se daria por meio de acordo.

Foi aí que Flexa Ribeiro (PSDB-PA) manifestou contrariedade à postura governista. “Me estranha que o senador Jucá responda pelo senhor Milton Zuanazzi, me parece que ele tenha uma procuração do senhor Zuanazzi para não fazer a acareação”, ironizou o tucano.

Ao Congresso em Foco, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) declarou contentamento com a audiência de hoje (11). “Foi um depoimento muito rico, porque se contou, de uma maneira extremamente detalhada e segura, o que aconteceu em todo esse caso de Varig e VarigLog. Acho que não ficou nenhuma dúvida sobre o papel do advogado Roberto Teixeira”, declarou, acrescentando que, “mais tarde”, vai ser necessária uma acareação entre Denise e Zuanazzi. (Fábio Góis)

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