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Congresso em Foco
21/11/2007 11:07
Começou em clima tenso a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que vai discutir o projeto de resolução que inclui a Venezuela no Mercosul. Irritado com as intervenções feitas pelo deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), o deputado José Genoino (PT-SP) ordenou que o colega se calasse.
“Peço a Vossa Excelência que, democraticamente, permaneça calado”, disse o petista. Diante da negativa do deputado baiano, que insistia em falar mesmo com o microfone desligado, Genoino foi mais incisivo: “Calado”.
Após a repreensão do deputado paulista, ACM Neto deixou em silêncio sua cadeira, enquanto o petista continuou a defender a inclusão da Venezuela no Mercosul.
Para o deputado baiano, o Brasil não deve estreitar os laços com os venezuelanos, por causa do presidente Hugo Chávez. “Entendemos que a Venezuela é um país governado por um ditador. As relações econômicas são bilaterais. Relações multilaterais vão além das questões econômicas. O Brasil não pode aceitar essa inclusão da Venezuela no Mercosul”, declarou, pouco antes do início da reunião.
O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 387/07, da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, ratifica a adesão da Venezuela ao Mercosul. A votação foi marcada para hoje (21) após acordo firmado na semana passada pelos partidos da base aliada e da oposição.
Embora tenha chamado Chávez de “cafajeste” e “psicopata”, o relator do projeto, deputado Paulo Maluf (PP-SP), apresentou voto favorável ao ingresso da Venezuela no bloco econômico.
Ao todo, dez deputados estão inscritos para discutir a matéria. O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) apresentou um voto em separado, também defendendo a parceria com os venezuelanos. (Soraia Costa)
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